O Estado português investiu milhões de euros em vários obras que hoje não têm qualquer tipo de uso. Muitas delas foram feitas com a ajuda de fundos comunitários.
São várias as obras feitas pelo Estado que estão atualmente sem utilização, quer pública quer privada. Em Carrazeda de Ansiães, a Câmara construiu um cemitério que na altura custou cerca de 1,3 milhões de euros. No entanto, acabou por nunca ser utilizado até hoje. O mesmo se verifica num viaduto construído, que tem mais de 30 anos e nunca foi utilizado por falta de acessos.
A notícia é avançada pelo Jornal de Notícias e dá vários exemplos de outras obras que custaram milhões de euros, mas que não estão a ter qualquer uso. Em declarações ao jornal, Ricardo Bento, investigador da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, explica que não houve “racionalidade territorial” na altura da construção destes equipamentos.
“O financiamento e a distribuição de verbas foram sempre feitos numa lógica distributiva igualitária”, disse Ricardo Bento. “Todos recebiam dinheiro para fazer, por exemplo, uma piscina ou um polidesportivo”, acrescentou. Vários municípios aproveitaram a oportunidade, mas acabaram por não dar o devido uso.
O presidente da Câmara de Carrazeda de Ansiães, João Gonçalves, diz que a autarquia priorizara atualmente outros tipos de investimento. No caso de Freixo de Espada à Cinta, onde as piscinas cobertas semiolímpicas estão fechadas, a autarca Maria do Céu Quintas conta que não tem interesse nenhum em mantê-las fechadas e que “é muito mais útil para as pessoas a ajuda que a Câmara dá do que ter as piscinas abertas”. O investimento foi de três milhões de euros.
Também em declarações ao JN, Fernando Freire de Sousa, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, explica que certo projetos, “por vicissitudes particulares, os respetivos objetivos não terão sido atingidos“. Contudo, salienta que estes são casos excecionais e que, no geral, o investimento do Estado em infraestruturas tem vários “casos de sucesso”.
Esse dinheiro esbanjado – deitado fora- ROUBADO podia ter sido usado p/ outras coisas q necessitamos tanto. Pois mas o que necessitamos não dá dinheiro p/ o bolsos dos politicos, empreiteiros, bancários etc
……e quantos milhões foram gastos acima do que foi inicialmente acordado??….em alguns casos dava para fazer outra obra…
Meus caros amigos, até parece que Carrazeda de Ansiães é todo o mal de dinheiro mal gasto no país.Por ventura quem escreve estas notícias saberá que neste concelho se produz energia eléctrica em duas barragens hidroeléctricas ? Por acaso saberão que aqui se produz imenso vinho que é exportado e cujos impostos são pagos em Gaia? Estes senhores saberão que neste concelho se produzem grandes quantidades de mação ? Saberão que aqui estão instaladas pedreiras de grande capacidade para extracção de quartzo? E estão preocupados com o cemitério de “socupira” construído e abandonado com responsabilidades de quem?
É o país que temos, as despesas mal geridas gastas pelo estado e financiadas pela União Europeia resume-se a Carrazeda de Ansiães. Finalmente Carrazeda de Ansiães está no mapa, é a responsável por todo o dinheiro mal gasto no país…….tenham vergonha na cara. Talvez o investigador da UTAD pudesse explicar melhor o que fizeram ao dinheiro pago pelos bolseiros brasileiros que vieram para Portugal fazer mestrados na UTAD. Já agora também podiam alargar a investigação á formação que é feita por todo o país onde se esbanjam milhões sem qualquer resultado prático. Tenham juízo e sejam honestos nos trabalhos que fazem, chega de tanta pouca vergonha.
…e quantos milhões foram desviados directamente para os bolsos dos políticos??
E estádios, autoestradas que não servem ninguém, carros de mais de 100 mil euros comprados pelos nossos autarcas, kamov’s que não funcionam e não têm peças comprados pelo nosso primeiro-ministro, glock para canhotos, pandur a enferrujar,…
A lista poderia continuar. É o país do regabofe. E o povo que pague a festa .
Nem mais!
No caso do cemitério de Carrazeda de Ansiães, a culpa é dos velhotes que se recusam a morrer….
Mas acho que a malta se conseguisse recriar acamioneta fantasma da I.ª República, facilmente dava uso ao cemitério. Candidatos não faltam….
Foi como os estádios do futebol.
Ainda há uns dias a final da Liga das Nações porque foi jogada no FeCePe
Porque não foram utilizados os estádios “novos”?
O estágio do dragão é um estágio velho…
Queres ver…
Vai mas é trabalhar para as obras
Inúteis ? Tenho a certeza que para alguns dos q as fizeram, e para alguns dos q as mandaram fazer, foram mesmo muito úteis.
E eles ainda querem mais autonomia e mais dinheiro. Para esbanjarem à vontade. É as derrapagens nos orçamentos?? O orçamento da ponte Salazar derrapou menos de 1%.
“O orçamento da ponte Salazar derrapou menos de 1%.”
Quem disse?!
Foi o Tribunal de Contas o alguém “independente”?
Não? Pois… foi apenas propaganda do regime (assim como aquela propaganda de que a ponte ficou pronta antes do tempo)!…
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De qualquer modo, concordo com a primeira frase!
o xôr Dr Eu! é imparável a meter o nariz…
E para mal de todos a festa continua pois este ano como é ano de eleições é ver obras que algumas delas irão ficar aos ratos!