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17 anos depois, estação de metro do World Trade Center reabre ao público

mtaphotos / Flickr

WTC Cortlandt, a estação de metro do World Trade Center reabriu ao público 17 anos depois

Cortlandt Street, a estação de metro que ficou totalmente destruída na sequência do atentado às torres Gémeas, em Nova Iorque, nos EUA, reabriu este sábado, 17 anos depois da tragédia.

Quando as Torres Gémeas caíram, no dia 11 de setembro de 2001, a estação junto ao World Trade Center (WTC) ficou totalmente destruída. Este sábado, 17 anos depois, Cortlandt Street viu um metro percorrer outra vez a sua linha, conta o New York Times.

Segundo o jornal, a estação de metro esteve inutilizada durante todos estes anos e ausente do mapa de metro da cidade (mesmo quando o novo complexo do World Trade Center foi inaugurado na sua superfície).

Funcionários desta infraestrutura, políticos e locais curiosos e emocionados estiveram presentes na reabertura desta estação renovada que, ao contrário da sua anterior versão, é mais brilhante e arejada. Nas paredes, podem até ler-se excertos da Declaração da Independência dos EUA (1776) e da Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948).

“Foi incrivelmente bonito ver as pessoas responderem silenciosamente ao que penso ser o peso, a importância e o materialismo da linguagem que está na parede”, disse a artista e professora universitária Ann Hamilton, responsável pelo mosaico “Chorus”, em declarações ao canal NY1, citado pelo semanário Expresso.

A estação, batizada de “WTC Cortlandt” para refletir a sua ligação ao local, custou cerca de 181,8 milhões de dólares, aproximadamente 157,3 milhões de euros. Mas, além dos benefícios que traz a nível de acessibilidades, esta reabertura é, na visão dos nova-iorquinos, mais importante porque mostra quão longe a cidade chegou nestes 17 anos.

“Apesar de termos caído, conseguimos voltar a levantar-nos”, declara Andre Collazo, um residente de 64 anos do Bronx, ao diário. “É importante porque mostra que somos fortes, que somos resilientes“.

Durante anos, a professora de Miami Idelsy Rodriguez evitou chegar perto do World Trade Center porque diz que nunca vai esquecer aquilo que sentiu ao ver as imagens do ataque terrorista na televisão.

Isso agora acabou. Embora a vida na ‘Big Apple’ tenha mudado desde esse dia, a norte-americana considera que “a abertura desta estação de metro é a peça que o traz de volta à normalidade de antigamente”.

ZAP //

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