PS, Bloco de Esquerda e Partido Comunista querem apresentar documento ao Presidente da República logo depois da moção de rejeição ao governo de Passos.
O acordo de esquerda e o consequente programa de governação do PS, Bloco e PCP deve estar fechado já esta semana, avança o Diário de Notícias.
De acordo com informações apuradas pelo jornal, pelo menos é esse o objetivo dos três partidos que agora já não estão tão pressionados pelo tempo, uma vez que Cavaco decidiu indigitar Passos Coelho.
Os três partidos querem levar um acordo escrito ao Presidente, com ideias bem assentes para o próximo governo, logo depois da moção de rejeição ao programa do PSD-CDS.
Para já, os três partidos não têm tido qualquer encontro e assim deve continuar porque, segundo o DN, estão agora a fazer o “trabalho de casa”, principalmente os socialistas.
Relativamente à moção de rejeição do governo da coligação, há neste momento dois cenários possíveis: ou um texto único ou documentos diferentes pertencentes a cada um dos partidos.
A porta voz do Bloco Catarina Martins já referiu que esta atitude de rejeição é um sinal de que existe definitivamente outra alternativa.
“No momento em que BE, PS e PCP rejeitarem um governo de minoria de direita, estão a dar um sinal ao país de que existe uma alternativa de convergência para quebrar o ciclo de empobrecimento. Uma moção de rejeição é mais do que isso, é também o momento de se afirmar que existe capacidade de fazer a convergência necessária para responder à emergência do país”, explicou numa sessão pública no Seixal.
A mesma versão é corroborada por Jerónimo de Sousa que, em entrevista à TVI 24, afirmou que o PCP não anda “à procura de lugares de poder nem de favores de ninguém”.
ZAP
Trata-se de promiscuidade extrema, o poder da prostituição política. Pelo poder eem política também vale prostituição, sobretudo quando se fazem passar por honestos depois das acusações recíprocas proferidas em campanha e os muros transpostos em menos de 24 h já de braço dado, vá-se lá saber entre paredes os “comboios” que os têm vindo a estimular.
Depois daquele Abril (acordo impossível) a mentira mais desavergonhada da história da democracia… Jogava fora o ajustamento já conseguido, governava por duodécimos e esperava por novas eleições.
Não parem o comboio da sirização de Portugal… E as tias de Vestal absorvem o PS.
Agora a direita vai ter que mostrar a sua verdadeira face…
Fascista, déspota, hipócrita!
Enganou-se no cenário… Há cidadãos não conformistas com a prostituição política e apenas pelo poder. Tivessem feito “jogo limpo” na campanha e isso sim seria democracia. Agora “apresentar acordos” supostamente a celebrar só depois da eventual queda do governo liderado por quem inequivocamente ganhou as eleições é como que cobrar depois de se abrirem as “alas” ao contrário de na mais antiga profissão do mundo cobrar-se antes do servicinho. E aqui a peça mais “vulnerável” é a PS(Partte Socialista) que perdendo se sujeita à oferta e procura pelo poder… Restava-lhe então prostitui-se politicamente!?!