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Encontrado um “tesouro” de vinhos Madeira quase tão antigos como os EUA

Kean University

Vinhos da Madeira com 221 anos encontrados atrás de uma parede no Museu Liberty Hall, em Nova Jérsia.

Vinhos da Madeira com 221 anos encontrados atrás de uma parede no Museu Liberty Hall, em Nova Jérsia.

Trabalhadores de um museu em Nova Iorque descobriram, por trás de um muro construído durante a Lei Seca, que proibiu o álcool nos EUA, uma das colecções mais antigas do mundo de vinhos da Madeira, com mais de dois Séculos de história.

Este “tesouro” de vinhos Madeira com 221 anos de vida foi descoberto durante obras de remodelação no Museu Liberty Hall na Universidade de Kean em Union, Nova Jérsia, no estado de Nova Iorque.

Tudo começou com a intenção de remodelar a adega do edifício que foi construído em 1772, pouco antes da Revolução Americana que levou à declaração da independência do reino britânico, em 1776. Os trabalhadores demoliram a parede que escondia a adega e que foi erguida durante a chamada Proibição ou Lei Seca, quando se impôs a proibição do álcool durante as décadas de 1920 e 1930, nos EUA.

Foi assim, que se depararam com uma colecção de vinhos Madeira com 221 anos de história, quase tão velhos como os EUA, conta a CNN.

Na cave, atrás do muro da Proibição, estavam 50 garrafas com data de 1769 e 42 garrafões dos anos de 1820. Trata-se da “mais velha colecção conhecida de Madeira nos EUA”, frisa a CNN.

“Não tínhamos ideia que as garrafas antigas estavam lá. Sabíamos que haveria vinho, mas não tínhamos ideia quanto à data. Foi uma grande surpresa“, assume na CNN o presidente do museu, John Kean.

À espera de Marcelo para abrir uma garrafa

As garrafas encontradas foram criadas especialmente para o milionário Robert Lenox, um grande importador de vinhos de Nova Iorque que morreu em 1839.

Grande parte da produção de vinhos Madeira do Século XVIII, era vendida na quase totalidade para o outro lado do Atlântico. Era “a bebida de preferência porque era fácil de transportar e duradoura”, explica na CNN o director de operações do Museu, Bill Schroh.

E como bebida de grande longevidade, espera-se que ainda esteja aceitável para que Marcelo Rebelo de Sousa beba um copo deste vinho Madeira histórico quando visitar o museu na qualidade de Presidente de Portugal, em data a combinar, conforme salienta na CNN John Kean.

SV, ZAP //

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