Encontradas duas esfinges colossais de Amenófis III com mais de 3.000 anos

Ministry of Tourism and Antiquities

Arqueólogos encontraram duas enormes estátuas de esfinges com cerca de oito metros. As esfinges retratam o faraó Amenófis III.

Amenófis III foi um faraó da XVIII dinastia egípcia. O seu longo reinado de cerca de quarenta anos correspondeu a uma era de paz, prosperidade e de esplendor artístico no Antigo Egito. Subiu ao poder quando tinhas apenas 10 ou 12 anos.

Agora, uma equipa de arqueólogos alemães e egípcios encontrou duas enormes estátuas de esfinges durante a restauração do templo funerário de Amenófis III.

A esfinge, criatura mitológica com corpo de leão, asas de águia e cabeça humana, é uma imagem importante para as lendas e artes egípcias. O mais famoso exemplo de aproveitamento artístico é a Esfinge de Gizé, no Egito.

As estátuas feitas de calcário medem cerca de oito metros de comprimento e representam, precisamente, o faraó Amenófis III. O anúncio da descoberta foi feito através de um comunicado divulgado pelo Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito.

A limpeza das estátuas revelou a inscrição ‘o amado de Amun-Re’ numa das esfinges. Ambas as estátuas foram encontradas meio submersas na água na parte traseira do templo, escreve o Ancient-Origins.

As duas estátuas são particularmente significativas porque confirmam a celebração do Belo Festival do Vale, um antigo festival egípcio, que anualmente celebrava os mortos em Tebas (Luxor).

No sítio arqueológico também foram encontradas três estátuas quase intactas da deusa Sekhmet – a deusa guerreira e também a deusa da cura, que é retratada como uma leoa e era filha de Rá, que protegia os faraós em tempos de guerra.

Foram ainda descobertos os restos de um grande salão, feito de arenito, que tem imagens do jubilado real ou heb-sed retratado.

Daniel Costa, ZAP //

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