Empresas, muitas das quais nem sequer são do ramo farmacêutico, estão a cobrar às farmácias 150 euros por uma caixa de máscaras. Antes, eram vendidas por cinco euros.
A pandemia de covid-19 levou a que a procura por equipamento de proteção individual disparasse, causando uma escassez de máscaras nos fornecedores. Com isto, como alternativa, várias empresas estão a propor às farmácias a compra de caixas de 50 máscaras por 150 euros. Muitas desta empresas nem pertencem ao ramo farmacêutico.
“Temos caixas/25 máscaras a 150 euros cada, 6 euros a unidade”; “Mínimo de encomenda 100 caixas”: “Caixas/50 máscaras até 1250 caixas preço à unidade a 6 euros”; “Entre 1250 caixas a 12 500, Caixas de 50 ou de 500 a 5 euros cada unidade”. “Encomendas superiores a 12 500, cada unidade a 4 euros”. “A estes preços acrescenta-se o IVA”. O DN escreve escreve, esta terça-feira, que estas são algumas das propostas que chegam às farmácias.
Em situações normais, antes do surto de covid-19, uma caixa de máscaras custava cerca de cinco euros às farmácias e sete euros ao consumidor. Isto significa que uma máscara custa agora aquilo que custava uma caixa de 50 máscaras antes. “É uma vergonha. São preços exorbitantes”, disse uma farmacêutica ao Diário de Notícias.
“Os fornecedores normais não têm material para vender às farmácias, que estão a ser confrontadas com propostas enviadas por empresas de ocasião e com preços muito superiores ao normal”, explica a Associação Nacional das Farmácias.
Importante realçar que a este preço tem de se acrescentar ainda uma margem de lucro para a farmácia na venda ao consumidor final. No entanto, o matutino sabe que algumas farmácias estão a vender estas máscaras “sem quase margem de lucro”.
Perante esta situação, a Associação Nacional das Farmácias enviou uma carta ao primeiro-ministro apelando para que coloquem um travão à especulação de preços.
A ASAE elucidou que têm estado a ser desenvolvidas várias ações no terreno, onde se verificaram situações de “lucro ilegítimo” relativamente à venda de produtos muito solicitados devido à covid-19, como máscaras, álcool, gel desinfetante, entre outros. Armazenistas, distribuidores, farmácias, mercearias e supermercados são alguns dos infratores.
Coronavírus / Covid-19
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Os sete pecados mortais:
Dos sete pecados mortais a avareza é o príncipe, seguido do orgulho e a vaidade, procedendo a inveja, a preguiça, a ira, a gula e a luxúria.
Neste mundo terreno, material, nada do que temos nos pertence, no final do ciclo da vida de cada um, tudo nos é retirado, e cada um seguirá o caminho que escolheu segundo as suas acções.
Muitos, viveram e vivem neste mundo tendo como doutrina as tentações acima referidas, não se preocupando com o caminho que escolhem, mas um dia, tudo lhes é retirado, até o próprio corpo, e nesse dia será tarde para redimir o espírito, aquele que é o seu verdadeiro eu.
Não se preocupem em acumular riqueza neste mundo sobretudo, espezinhando, escravizando e especulando o seu semelhante, porque o dia virá em que retornaremos ás origens tal como viemos, sem nada, só o nosso eu, e aí, segundo as nossas acções, haverá ranger dentes.
Tudo nos é permitido, fazer o bem ou o mal, cada um escolhe as suas opções e destino mas, devemos preocupar-nos em escolher bem o terreno onde queremos semear as nossas acções, do lado bom ou do lado mau, porque, mais tarde, quando nos for retirado até o próprio corpo, seremos chamados a justificar a nossa escolha.
“ ai daquele que fizer mal ao meu filho mais pequenino, o que fizer a ele faz a Mim “.
Resta saber se esses preços refletem alguma subida anormal na matéria-prima necessária ao fabrico das máscaras ou se é apenas margem obscena. Nalguns casos pode-se admitir um preço superior ao anteriormente praticado, até porque a própria notícia refere que são empresas que não produziam antes esses equipamentos. Logo existe aqui um custo de investimento de adaptação que poderá ser coberto pelas vendas expetáveis. No entanto, tudo isto me cheira apenas a simples aproveitamento. A ASAE tem condições para aferir isso na hora. Basta querer.
Fosca-se, que roubalheira!