“Evitem locais públicos, grandes aglomerados e deslocações desnecessárias, especialmente nas regiões do Sul do país”.
A embaixada de Portugal em Moscovo recomendou este sábado a todos os cidadãos nacionais que estejam na Rússia para evitarem locais públicos e deslocações desnecessárias, por causa da rebelião do grupo paramilitar Wagner.
“A embaixada de Portugal recomenda aos cidadãos nacionais que se encontrem na Rússia que evitem locais públicos, grandes aglomerados e deslocações desnecessárias, especialmente nas regiões do Sul do país, em particular Rostov-on-Don”, dá conta uma nota publicada no Portal das Comunidades.
O serviço diplomático português aconselhou os portugueses a terem “uma atitude vigilante e seguir as orientações e recomendações de segurança que venham a ser divulgadas pelas autoridades russas”.
A embaixada portuguesa está a “acompanhar a situação” e deixou dois contactos para os cidadãos que necessitem “em caso de emergência ou necessidade de assistência consular”: [email protected] ou o número +7 (965) 348 13 28.
“Reitera-se a recomendação para sejam evitadas deslocações à Rússia e os cidadãos nacionais que permaneçam na Rússia deverão ter em atenção as suas circunstâncias pessoais”, acrescentou a embaixada no comunicado divulgado.
O líder do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, reivindicou esta sexta-feira a ocupação de Rostov, cidade-chave no sul da Rússia para guerra na Ucrânia, e apelou a uma rebelião contra o comando militar russo, que acusou de atacar os seus combatentes.
O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, qualificou a ação do grupo paramilitar de rebelião, afirmando tratar-se de uma “ameaça mortal” ao Estado russo e uma traição, garantindo que não vai deixar acontecer uma “guerra civil”.
// Lusa