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Elon Musk alerta: Tesla só tem dinheiro para operar nos próximos 10 meses

A Tesla tem apenas liquidez para 10 meses e pediu novos sacrifícios aos seus funcionários, segundo um memorando enviado pelo fundador, Elon Musk, divulgado esta sexta-feira, 17 de maio, pelo site Electrek.

O cenário de crise financeira volta a assombrar a Tesla e o seu responsável máximo, Elon Musk. De acordo com a fonte, citada pela Efe, Musk advertiu os empregados da Tesla de que os 2,2 mil milhões de dólares (quase dois mil milhões de euros) com que a empresa encerrou o primeiro trimestre “são muito dinheiro, mas ao ritmo de gastos” daqueles três meses a empresa conta apenas com “10 meses para alcançar o ponto de equilíbrio”.

Estes 2,2 mil milhões de dólares de liquidez são menos 18% do que um ano antes e 40% abaixo do que tinha no final do quarto trimestre de 2018.

A mensagem, cuja existência não foi confirmada pela Tesla, indica que a falta de liquidez obriga a fabricante de automóveis elétricos de luxo a empreender uma nova fase de corte de gastos “de qualquer tipo em qualquer parte do mundo”. Para dar um novo fôlego à empresa, os funcionários devem limitar ao máximo a despesa dentro desta e todos os valores gastos vão ser controlados pelo CFO.

Musk pretende implementar na Tesla um regime em que todas as despesas devem ser avaliadas, com mudanças de fundo para que a Tesla não se perca nos seus problemas. Esta avaliação vai a níveis de grande detalhe, como ordenados, compras, despesas de viagens ou rendas.

Os funcionários têm agora poucas semanas para descobrirem forma de cortar nos gastos e manter a Tesla acima da linha de água. Para isso contam também com um esperado aumento da produção do Model 3, para os colocar no mercado e receber o dinheiro da sua venda.

Este não é o primeiro momento em que Elon Musk procura controlar as despesas da Tesla. Assim que a produção do Model 3 estabilizou e entrou no ritmo esperado, a empresa procurou equilibrar as suas despesas. Para isso recorreu a algumas medidas mais drásticas, que passaram por dispensar parte dos seus funcionários.

ZAP // Lusa

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