PSD não consegue maioria absoluta na Madeira. Miguel Albuquerque não se demite

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Faltou apenas um deputado para a coligação de direita chegar à maioria absoluta. Mas o líder do Governo vai tentar formar maioria parlamentar.

A coligação ‘Somos Madeira’, formada por PSD e CDS-PP, venceu as eleições legislativas na Madeira, como se esperava. No entanto, não chegou à maioria absoluta.

Foram 23 deputados eleitos (43,13%) neste domingo, faltando apenas um para a maioria absoluta.

Miguel Albuquerque disse sempre que só iria governar se conseguisse maioria absoluta nestas eleições.

Não conseguiu mas, afinal, não se demite e vai tentar formar uma maioria: “Nos próximos dias vou apresentar aos madeirenses um Governo de maioria parlamentar“, disse o presidente do Governo regional.

A Iniciativa Liberal (IL) e o Pessoas-Animais-Natureza (PAN) conseguiram a eleição de um deputado cada, com 2,63% para os estreantes liberais e 2,25% para o regresso do PAN ao Parlamento.

Por isso, uma coligação pós-eleitoral com um desses partidos é suficiente para a maioria absoluta.

Rui Rocha, líder nacional da Iniciativa Liberal, disse que o seu partido “é o adulto na sala” e mostrou “total disponibilidade” para formar Governo na Madeira. “Não será pela IL que a Madeira não terá uma solução de estabilidade”, comentou.

O PAN também não vira as costas à entrada no Governo madeirense. A cabeça-de-lista Mónica Freitas disse que “as portas estão todas abertas”, embora o partido ainda vá pensar sobre o assunto.

Voltando ao discurso do vencedor Miguel Albuquerque: “Ganhámos nos 11 concelhos da Madeira, ganhámos em 52 das 54 freguesias”.

“Este voto de confiança dos madeirenses e dos porto-santenses foi sem dúvida o reconhecimento dos extraordinários e difíceis anos que tivemos pela frente, enfrentámos a epidemia, recuperámos a economia da Madeira e, neste momento, quem perdeu as eleições foi o Partido Socialista”, acrescentou o líder do PSD/Madeira.

O Partido Socialista caiu muito: ficou-se pelos 11 deputados, com 21,30% dos votos. Tinha conseguido 19 parlamentares há quatro anos.

Seguiu-se o Juntos pelo Povo, que passou de 3 para 5 deputados, reunido 11,03% das preferências.

O Chega deu o maior “salto”: não tinha qualquer deputado e vai ter 4 (outro estreante na Madeira). Conseguiu 8,88% dos votos. Mas não vai entrar no Governo porque, dos dois lados, já foram dadas essas garantias.

A CDU manteve o deputado que tinha, embora com mais votos agora – passou de 1,80% para 2,72%.

O Bloco de Esquerda volta ao Parlamento da Madeira: um deputado, após 2,24% das preferências.

A abstenção foi 46,66%.

Nuno Teixeira da Silva, ZAP //

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6 Comments

  1. Os liberais/maçonaria destruíram o Partido Social Democrata (PSD) com o dr. Pedro Coelho, agora continuam essa destruição com o dr. Luís Esteves e os mais recentes partidos liberais/maçónicos que foram criados (CH, PAN, L, IL, ADN) que se juntam às outras forças políticas liberais/maçónicas (PS, CDS, PCP, BE) encostando o PSD.
    O dr. Miguel Albuquerque não tem perfil, infelizmente o Sr.º Dr.º Alberto João Jardim não tinha mais ninguém com capacidade e arcabouço para continuar a Governar a Madeira e a promover o seu Desenvolvimento Integral e por conseguinte do País, a Autonomia, e o bem-estar dos Madeirenses.

  2. Bom mesmo foi a abstenção ser o “partido” que teve a mais alta percentagem nestas eleições.
    Mostra bem o valor que se dá às promessas dos vários partidos e candidatos…
    Vamos ver se o sr. Morna vai manter as suas convicções e lutar pelos seus eleitores, servindo quem o elegeu e não se servindo deles (como TODOS fazem)! Infelizmente o ser político não é mais que uma bela oportunidade de carreira (tachismo, nepotismo, luvas e arranjinhos), jogando de foram “correta” (pelos seus interesses) os amigos arranjam sempre uma vaga como diretor, assessor ou consultor especial!

  3. Quem quer identificar um mentiroso basta apontar para um politico…

    Este esqueceu-se da promessa que faz 2 dias depois… infelizmente a palavra já não vale nada…

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