Eleições foram um alívio para Scholz. Mas “não chega ao Natal”

Clemens Bilan/EPA

Dietmar Woidke (SPD), governador de Brandeburgo

Sociais-democratas vencem (por pouco) a extrema-direita em Brandeburgo. AfD tinha vencido noutros dois estados, já em Setembro.

As eleições em Brandeburgo eram “apenas” num Estado da Alemanha, mas eram um teste nacional para o chanceler Olaf Scholz e para o seu partido SPD. E os sociais-democratas passaram.

No acto eleitoral realizado neste domingo, o Partido Social-Democrata (SPD) venceu com 30,9% dos votos.

Foi uma vitória muito apertada, já que o partido Alternativa para a Alemanha (AfD) ficou com 29,2%, no segundo lugar.

Mais atrás ficaram a Aliança Sahra Wagenknecht (BSW), um novo movimento de esquerda, com 13,5%, e ainda a CDU (democratas-cristãos), que conseguiu 12,1%.

Já em Setembro, o AfD, partido de extrema-direita, tinha ganhado as eleições regionais em Turíngia e Saxónia.

Desta vez ficaram pouco atrás do SPD, após uma campanha eleitoral “quente”, novamente marcada por debates e acusações sobre migração, segurança interna e paz.

Esta vitória do SPD deixam Olaf Scholz aliviado, como descreve o canal Euronews. 2024 não tem sido famoso para o partido em eleições locais.

Mas o resultado em Brandeburgo não foi atribuído a Scholz, mas sim ao governador do Estado em causa, Dietmar Woidke.

“É uma vitória importante para mim, é uma vitória importante para o meu partido e é uma vitória importante para o estado de Brandeburgo”, reagiu Woidke.

Refira-se que o governador de Brandeburgo fez questão de se distanciar do chanceler durante a campanha eleitoral. Se o AfD vencesse, deixaria a política local.

No entanto, este balão de oxigénio pode durar pouco. O Expresso sublinha: “Pelo seu desempenho actual, não acredito que esta coligação (do Governo central) dure até ao Natal”, avisou Wolfgang Kubicki, vice-presidente do FDP, partido liberal.

ZAP //

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