Empresa está atualmente num processo de reprivatização, com o negócio de venda já acordado com a DST.
Após um prejuízo consolidado de 183,9 milhões de euros e uma dívida líquida de 193 milhões de euros, os resultados do primeiro trimestre do ano não deixam antever uma melhoria. Segundo o jornal Eco, os prejuízos atingiram os 21,5 milhões de euros, ao passo que o resultado operacional foi de -18 milhões de euros. Estes números terão sido comunicados por Ângelo Ramalho, responsável pela gestão executiva, ao conselho de administração, onde estão nomes como Jaime Andrez.
Ainda de acordo com o Eco, as receitas no primeiro trimestre foram de 33,4 milhões, 47% abaixo do objetivo definido anteriormente. Comparando com o período homólogo, a queda é ainda superior: uma redução de 38,3 milhões de euros face aos primeiros três meses do ano. No que respeita ao cashflow operacional, este apresentou uma degradação de quase dez milhões face ao previsto.
Como tal, a situação de tesouraria da Efacec continua sob pressão. Segundo uma análise executiva da Efacec, “para manter um nível de atividade em linha com a média dos últimos meses (15 milhões de euros de faturação mensal), a Efacec necessita de uma entrada adicional de fundos de 50 milhões de euros” através de duas operações, uma de 30 milhões de euros e outra de 20 milhões.
No entanto, avança a mesma fonte, os dois pagamentos não entrarão quando previsto. Ainda de acordo com os documentos consultados, as tranches servirão para “pagamentos a fornecedores (incluindo situações de Acordos e Contencioso) permitindo estabilizar a atividade e gerar os recebimentos necessários para atingir um cash-flow recorrente próximo de zero“.
A empresa está atualmente num processo de reprivatização, com o negócio de venda já acordado com a DST.
“Notícia” para a DST pagar menos pela EFACEC?…