A EDP Renováveis (EDPR) chegou a um acordo para vender à Google a energia renovável produzida por um projeto solar de 100 MWac no condado de Dubois (Indiana), nos Estados Unidos da América.
A EDP fez um acordo para vender energia à Google durante 15 anos, graças a um megaprojeto solar, nos EUA.
A EDP Renováveis (EDPR) assegurou um contrato de 15 anos com uma sociedade tecnológica para a venda da energia renovável produzida através de um projeto solar nos Estados Unidos.
Numa informação enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa explica que o projeto está situado dentro de uma Comunidade de Energia (antiga área de mineração de carvão).
Prevê-se que as operações arranquem em 2025, com duração prevista de 15 anos, até 2040.
Este projeto “irá reforçar o objetivo da Google de operar continuamente com energia livre de carbono em todas as redes onde opera até 2030”, acrescenta.
O acordo foi alcançado através do LEAP™ (LevelTen Energy’s Accelerated Process), desenvolvido em conjunto pela Google e LevelTen Energy para tornar a compra e venda de energia renovável mais eficiente.
Com este projeto, “a EDP reforça a sua forte presença na América do Norte, representando uma oportunidade para expandir os atuais 3,1 GW de capacidade solar em operação e em construção”, refere a nota.
EDP aposta com força nos EUA
Na semana passada, a EDPR também já tinha assegurado um contrato de 15 anos com uma sociedade tecnológica norte-americana, para a venda de 90% da energia verde.
“A EDP, através da sua subsidiária EDP Renováveis […] assegurou um ‘Power Purchase Agreement’ (PPA) de 15 anos com uma sociedade tecnológica para a venda de 90% da energia verde produzida por um projeto solar de 150 MWac no condado de Fulton, Estado de Ilinóis, nos Estados Unidos da América”, lê-se num comunicado enviado à CMVM.
Este projeto, que deverá entrar em operação em 2025, representa, segundo a elétrica, uma oportunidade para expandir os 3,1 gigawatts (GW) de capacidade solar em operação e em construção na América do Norte.
A EDP disse, na mesma nota, continuar a reforçar o seu perfil de baixo risco e a estratégia de crescimento, baseadas em projetos competitivos de longo prazo.
ZAP // Lusa