A mancha solar AR2993 irrompeu duas erupções M.1 na segunda-feira, dia 25 de abril, um fenómeno que provocou apagões de rádio na Ásia e na Austrália.
As erupções são explosões de radiação eletromagnética que, quando lançadas em direção à Terra, podem interromper comunicações de rádio e aumentar o nível de radiação ao qual os astronautas estão sujeitos no Espaço.
A mancha solar AR2993 tem produzido algumas tempestades nas últimas semanas, sendo que desta vez libertou duas erupções de classe M.1, uma imediatamente após a outra, enviando partículas altamente energéticas em direção ao planeta.
Segundo Dean Pesnell, físico solar no Goddard Space Flight Center, da NASA, a AR2993 é uma mancha de tamanho médio, mas com centenas de milhões de quilómetros quadrados.
Ainda assim, “não representa o melhor que o atual ciclo solar pode produzir”, disse, citado pelo Science Alert.
As manchas são regiões ativas do Sol onde o campo magnético é temporariamente mais intenso. O fenómeno bloqueia o fluxo de gás quente, deixando as manchas mais frias do que a área circundante.
As explosões ocorrem precisamente quando as linhas magnéticas próximas se reorganizam. Por vezes, as explosões podem desencadear ejeções de massa coronal (CMEs) — o plasma do Sol.
A cada 11 anos, a nossa estrela passa por um novo ciclo, marcado pelo aumento das suas manchas e das tempestades solares. Nos últimos dias, foram observadas várias tempestades, à medida que o Sol ruma para o pico do Ciclo Solar 25.