Duarte Lima considerou hoje “falsa” a acusação das autoridades brasileiras de homicídio de Rosalina Ribeiro, ex-companheira do milionário Tomé Feteira, em dezembro de 2009, no Brasil.
Durante o interrogatório que durou mais de duas horas, no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa, Duarte Lima negou todos os factos mencionados nas perguntas da segunda carta rogatória das autoridades brasileiras, uma das quais se tinha assassinado Rosalina Ribeiro.
“Não sou culpado da acusação que me é feita. Fui objeto de um linchamento mediático, toda esta situação causou-me um sofrimento muito grande”, disse, acrescentando que reconhece “o valor da vida”.
O ex-deputado lembrou o mandamento “não matarás” e, em resposta à questão da juíza de instrução Cláudia Pina, salientou que considera “abominável” tirar a vida a alguém.
“Eu sei o que é estar às portas da morte. Estive por duas vezes às portas da morte”, afirmou na sala de audiência.
Duarte Lima aludiu ainda a suspeitas de que o incriminou, mas sublinhou que não iria revelar, pois não tem provas.
Duarte Lima é indiciado do homicídio de Rosalina Ribeiro, em dezembro de 2009, no Brasil.
Olímpia Feteira, filha do milionário Tomé Feteira, esteve presente no interrogatório a Duarte Lima.
/Lusa