O Porto está na “final four” da Taça da Liga, onde irá defrontar o Sporting.
Os “azuis-e-brancos” colocaram-se na frente na primeira parte graças a um autogolo que disfarçou muita incapacidade ofensiva, mas na segunda mostraram a sua melhor fase, criaram perigo e sentenciaram a partida, por Eustaquio, que conseguiu contornar a excelente exibição do guardião Caio Secco.
O domínio portista foi total na primeira parte, mas debateu-se com um Moreirense muito pragmático que não se coibiu de usar o alívio puro para afastar o perigo da sua baliza.
Teve de ser, aliás, um autogolo de Leonardo Buta a desbloquear o problema, pois o “dragão chegou ao intervalo com domínio, mas somente quatro remates e nenhum enquadrado.
No segundo tempo a história foi diferente. O “dragão” partiu para cima de um Moreirense incapaz de reagir e foi criando lances atrás de lances de perigo, registando 15 disparos na etapa complementar e nove disparos enquadrados.
Galeno, o mais esclarecido, desbloqueou e Eustaquio marcou o golo portista nesta fase, que decidiu em definitivo o vencedor do encontro. O Porto defronta o Sporting na “final four”.
O Jogo em 5 Factos
1. Primeira parte sem pontaria
O Porto chegou ao descanso em vantagem, mas teve de ser através de um autogolo. A verdade é que os portistas remataram somente quatro vezes e não enquadraram qualquer disparo nesta fase, chegando ao intervalo com parcos 0,2 Golos Esperados (xG).
2. Diferença enorme na chegada à área
O Porto esteve sempre por cima do jogo e terminou com 35 acções com bola na área contrária, mais 27 que o Moreirense na outra extremidade do terreno.
3. Cónegos tentaram pressionar, mas…
O desfecho e as estatísticas globais da partida apontariam para outro valor, mas a verdade é que o Moreirense somou mais duas (12) acções defensivas no meio-campo portista do que os “dragões”.
4. “Dragão” domina pelo ar
Por vezes esta é uma estatística pouco valorizada, mas tem muito pelo no desenrolar dos jogos. O Porto ganhou 62% dos 16 duelos aéreos ofensivos que disputou e 78% dos nove defensivos.
5. João Mário o “carregador de piano”
O lateral do FC Porto esteve muito activo e terminou, não só com quatro passes para finalização, como com oito duelos ganhos em 14, três dribles completos em quatro tentados, seis conduções progressivas e o máximo de metros de progressão em condução com bola (224).
Melhor em Campo
O brasileiro Wenderson Galeno fez uma grande segunda parte, sendo o principal desequilibrador do encontro. Galeno criou duas ocasiões flagrantes e fez a assistência para o golo de Eustaquio, enquadrou dois de três remates e foi o jogador mais carregado em falta, com cinco, duas em zona de perigo.
Resumo
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