Dois portugueses assassinados na Venezuela durante as últimas 72 horas

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Nathalie Sayago / EPA

Dois cidadãos portugueses, de 60 e 53 anos, naturais da ilha da Madeira, foram assassinados nas últimas 72 horas na Venezuela.

Fontes não oficiais disseram à agência Lusa que os dois portugueses teriam sido obrigados a pagar aos criminosos o que localmente se designa por ‘vacuna’, em português ‘vacina’, que representa o pagamento de uma soma em dinheiro para não serem sequestrados.

Segundo fontes da comunidade portuguesa, o comerciante Manuel Perregil, 53 anos, natural do Loreto, Madeira, foi assassinado pelas 22h00 de quinta-feira (02h30 de hoje em Lisboa), em Guatire, a leste de Caracas.

A vítima, que era proprietário de vários estabelecimentos comerciais, foi intercetada por desconhecidos armados, que o estariam a seguir e terá oposto resistência ao sequestro, tendo sido morto a tiro.

A segunda vítima é o floricultor madeirense Manuel Gonçalves dos Santos, de 60 anos, assassinado também por desconhecidos no armazém onde guardava flores, na localidade de Poço de Rosas, Los Teques. A vítima, natural da Calheta, ilha da Madeira, e que chegou a integrar a direção da Academia do Bacalhau de Los Teques, foi encontrada manietada.

As redes sociais e a imprensa venezuelana têm dado conta, nas últimas semanas, do aumento dos sequestros no país e divulgado vídeos de momentos em que ocorrem as tentativas de rapto. Entre esses vídeos está o de uma carrinha usada em sequestros, por alegados integrantes de um organismo das forças de segurança, na zona leste de Caracas.

// Lusa

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