Dirigente do PS Porto acusado de não pagar rendas e de deixar casa “semi-destruída”

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Federação Distrital PS Porto / Facebook

Renato Sampaio, presidente da concelhia do PS no Porto

O presidente da concelhia do PS/Porto não pagou vários meses de renda e deixou o apartamento onde viveu durante 40 anos “semi-destruído”, acusa a ex-senhoria do também deputado socialista na Assembleia da República.

Em causa está um apartamento no Porto que Renato Sampaio tinha arrendado desde 1 de Abril de 1974 e pelo qual pagava, actualmente, uma renda de 180 euros, segundo dados divulgados pela ex-senhoria, Cristina Padrão, ao Jornal Económico.

A dona do imóvel assegura que o presidente da concelhia do PS/Porto não pagou “rendas a fio”, cita o Observador, e diz que depois de deixar a habitação, no seguimento de uma ordem de despejo, deixou a casa “semi-destruída”.

A proprietária fala num estado de degradação e de “sujidade e desleixo” que lhe deverá custar “perto de 20 mil euros” a resolver.

Cristina Padrão denunciou o caso no Facebook, publicando diversas imagens que mostrarão a alegada degradação do imóvel, onde Renato Sampaio viveu durante “mais de 40 anos”.

Renato Sampaio confirma ao jornal online que não pagou atempadamente três meses de renda “por motivos de doença”, mas assegura que já saldou a dívida. Um dado que Cristina Padrão confirma, notando que o deputado e a mulher optaram por abandonar o imóvel “em meados de Abril”, não pagando assim o valor da indemnização previsto.

Sobre o alegado mau estado do apartamento, o também deputado não faz comentários, mas refere que vai avançar com uma “acção em tribunal”.

De acordo com o Público, foi por pouco que a denúncia não coincidiu com a intervenção que o deputado fizera na semana passada no Parlamento, num debate sobre rendas e reabilitação urbana.

A questão levou um dirigente nacional socialista a perguntar: “Qual é a legitimidade de Renato Sampaio para falar em nome do PS sobre habitação, quando é acusado de não pagar uma renda de 180 euros mensais?”

Renato Sampaio acusa a senhoria de não ter feito obras na casa ao longo dos anose alega estar a ser alvo de “perseguição”, revelando que foi apanhado de surpresa com a denúncia do caso no Facebook pela ex-senhoria.

Deputado admite abandonar vida política

De acordo com o Público, a decisão ainda não está tomada mas o deputado socialista Renato Sampaio não afasta a possibilidade de abandonar a vida política definitivamente no final do mandato.

O tema tem sido abordado pelo próprio junto de alguns dos seus correligionários de partido, mas à comunicação social, Renato optou por não revelar se vai mesmo retirar-se, ao fim de 20 anos de vida política.

ZAP //

11 Comments

  1. o que se vê nas fotografias são sinais de falta de obras de manutenção e conservação que cabem ao senhorio fazer. quanto aos meses em atraso o senhorio tem que nos mostrar os recibos dos meses que não foram pagos que com certeza estão em poder dele. tudo o resto são as costumeiras balelas do económico, observador, correio da mãnha e outros para atacar o governo não interessam os meios é preciso é atingir a finalidade.

    • Ó Zacarias!!! Ó Zacarias!!! Ó Zacarias!!! Tu saíste-me cá um palonso! Tens alguma coisa para fazer hoje à tarde? Tenho um terreno com alguma dimensão ao cimo do Marquês de Pombal para vender. No topo tem uma escultura muito célebre. Vendo-lhe barato. Pode construir ali prédios que nunca mais acaba, em zona supercentral de Lisboa. Quer lá ir ver?

  2. Pelo que se vê e lê na noticia, e não sendo simpatizante do PS, parece-se desnecessário publicar o artigo.
    De acordo com esta as mensalidades já foram pagas e pelo que se vê nas imagens apenas se pode constatar uma total falta de manutenção/obras de conservação do proprietário do imóvel.
    Vê-se situações de humidade, moveis degradados mas com 40 anos, paredes escuras que refletem o passar dos anos… Se este tipo de obras fosse da responsabilidade do inclino o aluguer de imóveis era um “negócio da china”. Se as coisas se degradam e envelhecem quem tem que reparar é o senhorio, salvo se, a mesma resultar de mau uso.

    Já imaginaram aluguer um carro numa empresa de aluguer/renting e depois termos que entregar o carro como se de novo se trata-se… pneus novos ainda com as marcas de fábrica, estofos impecáveis, etc…

    Assim sendo se alguém deve reclamar é o arrendatário não o senhorio… mas são politiquices logo vale tudo

    • certamente que o senhorio com a “elevada” renda de 180 euros não iria implantar uma cozinha de 7 mil euros, mais renovação de ligação de aguas e eletricidade. com 40 anos de uso estava muito degrada.

  3. COMO É POSSÍVEL O/A JORNALISTA NÃO SABER QUE O TEMPO DO VERBO NÃO É FUTURO . AS IMAGENS MOSTRARAM , ENTENDEU ??????? SE CALHAR ERA MELHOR VOLTAR AO ENSINO BÁSICO …

    • Cara Manuela,
      agradecemos o seu comentário. No entanto, vamos manter o tempo do verbo no futuro, uma vez que assim o podemos fazer para formular uma suposição.

  4. 180 € por mês durante 40 anos. Agora pega no que poupou e arranja um apartamento em Paris junto do amigalhaço dos bons amigos.

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