Direita escuda-se no voto secreto e não dá indicação de voto sobre Santos Silva

Mário Cruz / Lusa

O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva

O antigo ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva

Esta terça-feira, Augusto Santos Silva, antigo ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, será eleito presidente do Parlamento.

Em declarações à Rádio Observador, à chegada à Assembleia da República, Augusto Santos Silva diz-se “entusiasmado com os novos desafios” e “confiante na eleição”, que decorre com voto secreto em urna esta tarde, no mesmo dia em que começa a XV legislatura.

O ex-ministro deve ser eleito segunda figura do Estado sem sobressaltos, noticia o Expresso, salientando que a eleição está garantida pela maioria absoluta do PS, que tem 120 deputados.

Santos Silva deve também receber votos de outros partidos, mas à direita nada é assumido. O PSD, por exemplo, não dará indicação de voto aos seus deputados.

Ao semanário, o Chega sublinhou que “o voto é secreto” e não esclareceu se seria dada indicação de voto aos seus 12 deputados. A Iniciativa Liberal (IL) também se escuda no voto secreto para não dar uma posição sobre o candidato a Presidente da Assembleia da República.

A eleição dos outros membros da mesa – vice-presidentes e secretários – só acontecerá numa outra sessão plenária ainda por agendar, dado que há deputados que vão tomar posse esta terça-feira, mas que na quarta vão deixar de o ser: ou porque vão para o Governo, ou porque têm de dar o seu lugar aos membros do Governo ainda em funções.

ZAP //

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