José Sena Goulão / Lusa
O diretor de Informação da RTP, António José Teixeira, numa audição na Comissão de Cultura e Comunicação, na Assembleia da República
A direção de informação da RTP, liderada por António José Teixeira, foi demitida esta terça-feira. A nova organização da RTP vai passar a ter 23 diretores, contra os atuais 30 diretores e diretores-adjuntos. Vítor Gonçalves é o novo diretor de informação. 97 trabalhadores deixaram a empresa voluntariamente.
Indigitado para o cargo em 7 de janeiro de 2020, o diretor de informação da RTP, António José Teixeira, foi demitido esta terça-feira, juntamente com a sua direção, disse à Lusa fonte da empresa.
Para o lugar de diretor de nformação da estação pública de televisão foi convidado Vítor Gonçalves, de 56 anos, jornalista da RTP há 33, onde foi diretor-adjunto e correspondente em Washington. Assina neste momento o programa Grande Entrevista, às quartas-feiras, na RTP3.
A Lusa contactou António José Teixeira e o presidente da RTP, Nicolau Santos, mas nenhum prestou declarações.
As alterações inserem-se nas mudanças orgânicas que estavam previstas na RTP. A nova organização da empresa vai passar a ter 23 diretores, contra os atuais 30 diretores e diretores-adjuntos, anunciou esta terça-feira o Conselho de Administração, que adiantou que saíram 97 trabalhadores no âmbito do plano de saídas voluntárias.
Num comunicado a que Lusa teve acesso, o órgão liderado por Nicolau Santos refere que “face aos objetivos inscritos no novo Projeto Estratégico para o triénio 2024-2026 e aos enormes desafios que os media enfrentam entende o Conselho de Administração, depois de cuidada ponderação, ter chegado o momento para a reorganização interna da RTP”.
Esta “urgente transição digital e a cada vez mais necessária otimização de processos exige um aumento da capacidade de resposta aos novos desafios na gestão do Serviço Público de Media”, refere o comunicado.
Desta forma, “com a concretização do Plano de Saídas Voluntárias e a saída de cerca de 97 trabalhadores, onde se incluem quatro diretores, o CA decidiu avançar com uma alteração do organograma da RTP, com o objetivo de tornar a empresa mais eficiente, rejuvenescida e mais preparada para as transformações no setor dos media” e “acelerando a mudança com vista à implementação das medidas inscritas no projeto estratégico”.
O organograma da RTP passa a estar organizado em quatro grandes áreas de atividade e será subdividido em 28 direções, em vez das 39 atuais: corporativa (10), operações (4), conteúdos temáticos (7) e conteúdos programáticos (7).
“Serão ainda criados três comités de apoio ao CA, formados por pessoas com visões e funções diferentes dentro da RTP, que permitam uma resposta estratégica a temas transversais”, refere a administração.
Nesta nova organização, “a RTP passa a ter 23 diretores, com cinco direções em acumulação, que comparam com os atuais 30 diretores e diretores-adjuntos a reportar ao CA”.
Segundo a administração, os novos responsáveis das diferentes direções “irão propor a melhor abordagem e organograma das respetivas áreas, tendo em vista os objetivos definidos no Projeto Estratégico, e as necessidades de recursos humanos a contratar ou a formar”.
A administração refere ainda que para implementação do novo organograma “foram cumpridos os procedimentos legais aplicáveis, designadamente no que respeita ao Conselho Geral Independente e à Entidade Reguladora para a Comunicação Social”.
A reorganização entra em vigor a partir de 1 de julho, ou seja, na próxima semana.
ZAP // Lusa
Fica tudo na mesma.
Também acho. Vitor Gonçalves também é um xuxalheiro, na linha do chefe demitido,
Ou então não e só foi nomeado por ser um conhecido cavaquista (escreveu-lhe até uma biografia) e por ser sobrinho de um dos maiores burlões do país e ex ministro PSD, envolvido no escândalo BPN… um tal “Noites” Loureiro.
Dito de outra forma, para os mais obtusos perceberem, o que acaba de se passar na RTP foi nada mais nada menos do que um saneamento político para pôr lá novos diretores subservientes ao atual governo, como forma de preparar e tornar mais fácil a golpada final da privatização.
Nada que outros não tenham feito já!
E chamavam-lhes “Socialistas”.
Socialista nada. É um PPD e cavaquista ferrenho, sobrinho do Dias Loureiro.
Os liberais/maçonaria (PS, PSD, CDS, PCP, CH, BE, IL, L, PAN, JPP) pretendem destruir a Rádio e Televisão de Portugal (RTP) por inveja e maldade devido ao facto de ter sido criada pelo Estado Novo e fazer parte da Identidade Nacional, é uma estrutura que faz parte dos Portugueses, de gerações e gerações de Portugueses e respectivas famílias, com um acervo notável onde se encontra parte da História de Portugal.
A RTP passou a ser totalmente instrumentalizada e foi sequestrada pelos liberais/maçonaria (PS, PSD, CDS, PCP, CH, BE, IL, L, PAN, JPP) a partir de 2012 no Governo liberal/maçónico do dr. Pedro Coelho, a partir daí a mediocridade e degeneração apoderaram-se do Serviço Público de Televisão, o objectivo é destruir a Rádio e Televisão de Portugal (RTP).
Para impedir que isso aconteça é preciso obrigar os funcionários da RTP desde o topo até à base da cadeia hierárquica a declara se colaboraram/pertenceram ou colaboram/pertencem à Maçonaria ou a outras sociedades secretas (Jesuítas, Opus Dei, etc.), depois de identificados terão de sair, os despedimentos implementados, e proibir os sindicatos e toda e qualquer actividade sindical.
Vai continuar tudo na mesma, porque a RTP está cheia de esquerdalhas, vejam a entrevista que o agora diretor de informação, Vitor Gonçalves, fez ao André Ventura, foi de um faciosismo primário.
Tudo na mesma, apresentadores,pivots,com salários multimilionários o Zé Povinho paga tudo,sem reclamar,para variar
Nos ultimo tempos existe uma forte tendência de dar as noticias, tem sido demasiado evidente.
Fiz uma reclamação sobre uma noticia que foi apresentada e nunca obtive resposta, nem um mail a dizer que iriam analisar.
Para serviço publico, ao nível da informação, fazem muito pouco e com pouca qualidade, desde que se falou nos cortes da despesa na empresa, veio ao de cima os interesses políticos existentes.
Devem ser todos despedidos! O povo nao tem de suportar a xulice!
Como é possível nós o povo, calmo e sereno estar a pagar ordenados de 20000,15000,10000 euros a apresentadores na RTP,e ninguém se revolta