Investigadores sugerem que uma maior exposição mediática dos norte-americanos à dieta de Donald Trump pode fazer com que comam fast food mais regularmente.
Um novo estudo averiguou a associação entre a cobertura mediática da saúde de celebridades e as alterações no comportamento das massas. A investigação concluiu que o particular gosto por fast food do presidente norte-americano, Donald Trump, pode estar a levar mais pessoas a comerem esse tipo de comida.
Muitas pessoas são facilmente influenciáveis e os hábitos das celebridades podem ser significativas nas suas escolhas no dia-a-dia, nomeadamente na sua dieta. Um estudo a ser publicado em abril na revista científica Appetite explora esta associação e oferece resultados bastante sugestivos.
“Eu reparei que havia uma quantidade decente de cobertura mediática sobre o amor do presidente Trump por fast food, e isso contrastava fortemente com a maior parte da cobertura mediática relacionada com a alimentação da presidência de Obama, que se concentrava mais no jardim de Michelle e a pressão que ela colocou sobre o presidente Obama para comer de forma saudável”, explicou a autora do estudo, Jessica Gall Myrick, citada pelo PsyPost.
A investigadora foi então testar a sua teoria de que a cobertura mediática sobre os hábitos alimentares de Trump poderia, de facto, estar a influenciar os norte-americanos nas suas próprias escolhas. Os Estados Unidos são um país fortemente afetado pela obesidade e pelas doenças que derivam do excesso de peso, nomeadamente a nível cardiovascular.
Para verificar as suas suspeitas, Myrick fez um questionário com mais de mil cidadãos norte-americanos, procurando perceber com que frequência estavam atentos à dieta de Donald Trump nos media, entre outras coisas. O questionário procurou incluir voluntários de vários sexos, idades, educações, raças, vencimentos e regiões geográficas.
A equipa de investigadores concluiu que quanto mais as pessoas prestavam atenção à dieta pouco saudável de Trump, mais propensas eram a comer fast food regularmente nas quatro semanas seguintes. O efeito era também mais acentuado em Republicanos do que em Democratas. Além disso, surpreendentemente, naqueles que se consideravam Independentes não se verificava a associação vista nas outras pessoas.
“Estudos futuros podem acompanhar as pessoas ao longo do tempo para ver como, à medida que a sua atenção a diferentes tipos de media se acumula e muda, as suas escolhas alimentares também podem mudar”, acrescentou Myrick.
Sou de opinião contrária. Como ninguém quer ficar como ele, acho que todos procurarão evitar a sua dieta.
epá, mas acho bem que ele coma… ele que coma até rebentar, era um favor que fazia ao mundo!