A DGS quer reduzir a quantidade dos pacotes de açúcar servidos com o café para metade, sendo esta a primeira de uma série de propostas a entregar ao Ministério.
A proposta é da Direção-Geral da Saúde e já foi entregue no gabinete do atual ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, sendo a primeira de muitas medidas pensadas para um futuro próximo, avança o Público.
A ideia “revolucionária” pretende reduzir para metade, ou até menos, a quantidade dos pacotes de açúcar, isto é, passar dos atuais oito gramas para apenas quatro ou três.
Além disso, a proposta vista também que os espaços de restauração disponibilizem estas saquetas apenas se os clientes assim o pedirem, deixando de ser habitual que venham a acompanhar o café.
“Apesar de já existirem embalagens com menos açúcar, pretende-se que a redução para três ou quatro gramas passe a ter carácter vinculativo, obrigatório, e que estes pacotes não sejam distribuídos de forma passiva aos cidadãos, para evitar o desperdício, que se estima em cerca de 40%”, conta ao mesmo jornal Francisco George, o diretor-geral da Saúde.
Apesar de a proposta ainda ter de ser discutida entre os ministérios e ter depois de passar por todo um processo legislativo, o responsável acredita que existem todas as condições para que venha a tornar-se uma realidade.
“A economia não pode estar contra a saúde dos cidadãos. Se há provas de que o açúcar está na origem de problemas graves, tem que haver uma aliança estratégica“, defende.
Esta é a primeira de muitas medidas para combater o consumo excessivo de açúcar e o avanço de doenças como a diabetes, num país no qual, segundo o médico, existem 60 mil novos casos por ano.
Em 2011, um grupo de estudantes da licenciatura em Gestão e Conceção de Políticas Hospitalares do Instituto Politécnico de Tomar já tinha lançado esta ideia através de uma petição. Na altura, os alunos sugeriam que os pacotes passassem a ter uma quantidade máxima de seis gramas.
O Parlamento ainda chegou a ouvir várias entidades para estudar a possibilidade, mas a ideia não chegou a ir para a frente porque se concluiu que o setor já estava a reduzir a quantidade de forma voluntária.
ZAP
“A economia não pode estar contra a saúde dos cidadãos. Se há provas de que o açúcar está na origem de problemas graves, tem que haver uma aliança estratégica“
Esta dá vontade de rir!!!!
Não me façam rir…. medidas destas são manifestamente insuficientes.
Tanta porcaria que se vende …. e estão preocupados com os pacotinhos de açucar…
Milhões de refrigerantes e sumos q usam e abusam do açucar… para não falar de centenas de outros produtos… e ninguém põe limites….
Se existisse vontade em regular o cunsumo de produtos prejudiciais à nossa saude e apostar na prevenção, a OMS e/ou a DGS teriam de deixar de fazer de conta que existem e realmente por “mãos na massa”…. assim fazem de conta….!!!!
Quem paga somos todos nós….. é lamentável a economia não ter controlo…..
A verdade é que eu utilizo somente meio pacote. E como eu certamente existirá muita mais gente. Isto tudo somado durante algum tempo converte realmente em muito desperdício. Por isso estou de acordo com a medida. Desde que, quem gosta do café doce não seja impedido de pedir uma segunda saqueta .