O agente norte-americano responsável pela morte de George Floyd foi, esta sexta-feira, detido. A polícia de Minneapolis revelou que o agente tinha 18 queixas anteriores contra si.
O agente da polícia de Minneapolis, Derek Chauvin, responsável pela morte de George Floyd, foi detido esta sexta-feira. A informação foi avançada por John Harrington, comissário público norte-americano, quatro dias depois do acontecimento.
A morte de Floyd, de 40 anos, está a causar uma onda de indignação, depois da divulgação de vídeos que mostram um agente da polícia ajoelhado em cima do seu pescoço e no qual se ouve o afro-americano a dizer “não consigo respirar” e “não me matem”. Após tentar falar com o polícia, o homem fica imobilizado e parece deixar de se mexer, tendo sido depois colocado numa maca e levado para uma ambulância.
A polícia de Minneapolis revelou que o agente em causa tinha 18 queixas anteriores, sem que fossem revelados os detalhes destas acusações. O agente foi despedido esta semana juntamente com três colegas que estavam presentes na detenção.
Segundo a Associated Press, Chauvin fez trabalhos esporádicos como segurança de um bar noturno até ao final do ano passado.
Além disso, o Notícias ao Minuto escreve que, em 2006, o norte-americano esteve presente num grupo de seis polícias que abriram fogo sobre um suspeito de esfaqueamento depois de uma perseguição, quando o suspeito, alegadamente, lhes apontou uma arma. O tribunal decidiu que o uso de força foi justificado, com base nos depoimentos dos agentes envolvidos.
Também em 2008, Chauvin foi chamado a responder a uma denúncia de violência doméstica, entrando na residência sem se anunciar. O suspeito fechou-se na casa de banho, Chauvin arrombou a porta e agrediu-o. O homem tentou defender-se, mas o polícia disparou duas balas contra o estômago do suspeito.
Nos últimos dias, milhares de pessoas têm saído às ruas para protestar contra a morte de George Floyd. Na quarta-feira, as televisões locais relataram a existência de incêndios em várias empresas, sem que os bombeiros tenham podido acudir, pela violência que tomara conta das ruas. Foram ainda reportados vários saqueamentos a negócios da região.
Se o agente em causa já tinha 18 queixas anteriores, era mais que suficiente para deixar de exercer a profissão à muito tempo, lamentavelmente teve que morrer alguém nestas circunstâncias para que fosse afastado das suas funções. Segundo o meu ponto de vista não devia ter sido apenas ele despedido junto com os colegas que assistiram a tudo, os seus superiores deviam também ser despedidos. Afinal de contas para que servem os superiores, não é para zelar pelos princípios e idoneidade das Unidades que supra-visionam!?…
Sejamos realistas : Antes da Guerra de Secessão, (Guerra Civil entre o Norte e o Sul). Matar um escravo “Negro” nos Estados Confederados do Sul, era tão grave como matar (perdoem-me a comparação)..um cão . Se situações deste tipo perduram com uma certa frequência, é que na mentalidade de uma certa camada Social altamente xenófoba (Ku Klux klan) por exemplo e ainda activos como movimento reacionário e extremista, esta ideologia ainda é bem viva em uma importante classe Social, e em certos Estados dos USA. Que seja (negro, branco ou mesmo cor de rosa), como detido e manietado, deveria simplesmente ser entregue a Justiça e julgado. Neste caso foi “mais um uso excessivo de força” conduzindo a morte do detido. Após 18 queixas “arquivadas”, não ficaria admirado da absolvição deste assassino e “exemplar Agente” para alguns !…mas enfim também temos alguns vergonhosos casos por cá !
Esse policia deveria sim ir para a cadeira eléctrica, por pouco menos vão para a cadeira electrica…Se fosse o contrário de certeza que iria para a cadeira eléctrica…
Tinha 18 queixas mas só depois de matar é que se faz alguma coisa!