Os negócios não rentáveis vão levar um travão. Trabalhadores receiam que os despedimentos afectem vários sectores da empresa.
A Efacec foi vendida a uma empresa alemã no ano passado.
No final de 2023, foi anunciada também uma injecção extra do Estado de 160 milhões de euros. Mas continua a ter problemas.
De acordo com o Jornal de Notícias, o plano de reestruturação continua e o próximo passo não é agradável: despedimento colectivo de pelo menos 20 pessoas.
Os negócios não rentáveis vão levar um travão. A Efacec quer optimizar processos produtivos – embora garanta que ninguém será despedido, ao contrário da versão da comissão de trabalhadores.
Os trabalhadores revelam que as pessoas que serão despedidas trabalham na Efacec Energia e Sistemas – Energia e Ambiente e Indústria. Deverão ser afastadas pessoas que trabalhem em Leça, Maia e Oeiras.
A empresa já terá anunciado o despedimento na semana passada, na quinta-feira. Os trabalhadores ficaram “estupefactos” – e temem que os despedimentos se espalhem para outras áreas da empresa.
Ao longo dos últimos meses, vários quadros já deixaram a empresa, com rescisões por mútuo acordo.
E também estão a ser negociadas outras rescisões por mútuo acordo.
Várias linhas de produto devem acabar: Espaço, Inversores, Armazenamento, Service de Máquinas Rotativas, projetos chave não mão de centrais hídricas, de centrais fotovoltaicas, de Estações de tratamento de Água, de Resíduos e de Despoeiramento”.
Para a Efacec, são sectores sinónimo de “dispersão de recursos” e que apresentam prejuízos. Mas, reforça, não haverá despedimento colectivo.
Tem que se perguntar ao ex-ministro da economia se este é mais um dia feliz! Talvez ele queira soprar velinhas…