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Em cada cinco desempregados, um desistiu de procurar emprego

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Paulo Novais / Lusa

Dados dos dois primeiros trimestres do ano em Portugal: mais de metade continuou sem emprego, 27% conseguiu um trabalho.

O Instituto Nacional de Estatística (INE) publicou dados actualizados sobre o emprego em Portugal, nomeadamente estatísticas de fluxos entre estados do mercado de trabalho, comparando o primeiro com o segundo trimestre deste ano.

Nas estatísticas partilhadas nesta quarta-feira, o INE destaca que mais de metade (54,2%) das pessoas que estavam desempregadas no primeiro trimestre continuou sem emprego até Junho. São quase 200 mil pessoas nessa situação.

A segunda maior “fatia” é de 27,3% (quase 100 mil pessoas): estavam desempregadas até Março mas entretanto conseguiram arranjar emprego.

Ainda há outra percentagem significativa: 18,6% (68,0 mil) dos desempregados continuam desempregados porque deixaram de procurar emprego; “transitaram para a inactividade”.

A maioria das pessoas que conseguiu emprego no segundo trimestre eram homens: 30,5% do total de desempregados no primeiro trimestre – contra 24,3% de mulheres.

33,5% dos desempregados de curta duração e 19,4% dos inactivos pertencentes à “força de trabalho potencial” passaram a ter emprego.

Ainda neste contexto, 24,3% de quem trabalha por conta própria arranjou emprego no segundo trimestre; a percentagem desce muito, para 9,5%, nos trabalhadores por conta de outrem.

Em relação aos jovens (dos 16 aos 34 anos) que estavam desempregados no primeiro trimestre: 23,4% começaram a trabalhar, enquanto 23,7% passaram a frequentar o ensino ou formação.

Por outro lado, 3,2% dos trabalhadores mudaram de emprego entre os dois primeiros trimestres deste ano.

3,8% dos que continuaram empregados continuaram a ter dois ou mais empregos: 1,9% passaram a ter dois ou mais empregos.

Nuno Teixeira da Silva, ZAP //

2 Comments

  1. Em Portugal não há trabalho desde 2012, o sector laboral e a economia foram destruídos intencionalmente pela más políticas do XIX Governo liberal/maçónico liderado pelo dr. Pedro Coelho que infelizmente tiveram e continuam a ter continuidade nos Governos liberais/maçónicos do dr. António Costa e do Sr.º Primeiro-Ministro Luís Esteves.
    Em Portugal o trabalho é negado aos Portugueses onde até para empregado de balcão se entra cunha, os Portugueses andam meses, semanas, e anos, a enviar e a distribuir currículos mas não conseguem trabalho sendo esta a realidade do País: «Muitos anúncios de emprego online são falsos e com posições “fantasma”. Entrevistas acontecem, mas é tudo orquestrado» (https://24noticias.sapo.pt/atualidade/artigos/muitos-anuncios-de-emprego-online-sao-falsos-e-com-posicoes-fantasma-entrevistas-acontecem-mas-e-tudo-orquestrado).
    As empresas privadas em Portugal recebem todas ou quase todas subsídios do Estado, isso promove o desemprego com as empresas depois a mentir dizendo que «os Portugueses não querem trabalhar», entretanto mete os subsídios ao bolso.
    Desde 2012 que o desemprego masculino está a ser promovido ao mesmo tempo que são impostas cotas de género e dão subsídios às empresas para contratarem só mulheres.
    Os números do desemprego apresentados pelo IEFP não correspondem à realidade e Portugal terá cerca de 1 milhão de trabalhadores Portugueses desempregados situação que se vai agravar com os poucos postos de trabalho existentes a serem usurpados por Estrangeiros.
    O IEFP actua de forma criminosa, tem dificuldade devido à sua incompetência em resolver o problema de desemprego dos Portugueses.
    Existem trabalhadores Portugueses independentemente da escolaridade que tenham (a mesma é definida por Lei pela data de nascimento) com experiência laboral e especialidades devidamente comprovadas mas o IEFP não lhes arranja emprego (excepto a quem tem cunha/tráfico de influências).
    Muitas ofertas de emprego no IEFP são fraudulentas, o anúncio desaparece, a candidatura desaparece, o lugar já está destinado ou a empresa não contrata, chega-se ao ponto de empresas de exploração de trabalho temporário estarem a usar a plataforma do IEFP e o Estado para colocarem anúncios de emprego que depois o trabalhador vem a verificar não ser para uma empresa mas sim para uma empresa de exploração de trabalho temporário.
    O IEFP permite o crime/ilegalidade de exigir como critério o 12º ano em anúncios de emprego para desempenhar funções na base ou no meio da cadeia hierárquica e na “formação” (sem que exista qualquer justificação com base científica, na razão, e no senso-comum) quando a Lei determina que em Portugal a escolaridade obrigatória é de acordo com a data de nascimento (não existe 12 anos de escolaridade obrigatória).
    As “formações” que ministra são uma fraude, inúteis, medíocres, e as disciplinas e duração não têm qualquer sentido, não fazem testes psico-técnicos para determinar o perfil profissional dos candidatos à formação, tratando-se de um esquema criminoso para saquear o Orçamento de Estado e dar emprego aos pseudo-formadores e tornar possível a que muita gente viva de formações em vez de trabalhar, o que permite também manter o esquema e garantir o tacho dos pseudo-formadores e de tudo o resto que gravita em volta do mesmo.
    As “formações” fraudulentas, inúteis, medíocres, com disciplinas e duração que não têm qualquer sentido (todas elas), são uma forma do regime camuflar o desemprego.
    Outra situação muito grave é termos Estrangeiros a frequentar essa “formações”, ou seja, os Portugueses estão a pagar formações a gente de outros Países.

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