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Nova baixa na corrida ao FMI. Disputa será entre Dijsselbloem e Georgieva

EU Council Eurozone / Flickr

Jeroen Dijsselbloem

O holandês Jeroen Dijsselbloem e a búlgara Kristalina Georgieva são os últimos nomes na corrida para a designação do candidato europeu à liderança do Fundo Monetário Internacional, após o finlandês Olli Rehn ter sido descartado, informou esta sexta-feira fonte francesa.

“Uma segunda ronda de votação está, neste momento, a ter lugar entre os dois candidatos restantes: Jeroen Dijsselbloem e Kristalina Georgieva”, revelou fonte do Ministério das Finanças francês, que está a conduzir o processo.

Depois de o ministro das Finanças português, Mário Centeno, a sua homóloga espanhola, Nadia Calviño, anunciou na manhã desta sexta-feira que também saiu da corrida para ser escolhida como a candidata europeia à presidência do FMI.

“Espanha estará sempre disposta a promover o consenso entre os países da União Europeia para eleger uma candidatura comum para a direção do Fundo Monetário Internacional. Para isso, anunciamos que o governo aposta por conseguir um acordo europeu, sem que a ministra da Economia Nadia Calviño participe na seguinte fase”, disseram as mesmas fontes da Moncloa ao El País.

O motivo que faz Calviño recuar é o mesmo apontado por Mário Centeno, a quem segue os passos: quer que seja escolhido um candidato de “consenso”.

O ministro português, recorde-se, decidiu não participar na votação desta sexta-feira, mas mostrou-se disponível para reentrar na corrida se da reunião desta sexta-feira não for alcançado um consenso, se os seus pares europeus assim o entenderem.

Estão a decorrer desde as 7h00 desta sexta-feira as votações entre os ministros das Finanças da União Europeia para a designação do candidato europeu à sucessão de Christine Lagarde na liderança do Fundo Monetário Internacional.

Lagarde, que ocupa o cargo desde 2011, deixa funções a 12 de setembro para presidir ao Banco Central Europeu. Desde a sua criação em 1944, o Fundo Monetário Internacional foi sempre liderado por um europeu, enquanto a liderança do Banco Mundial é ocupada por um norte-americano.

ZAP // Lusa

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