Descobriu num grupo de mães que o marido tem vida dupla. “E agora?”

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Um dos lados do Facebook: uma mulher soube que o marido é infiel e tem uma vida dupla. A descoberta surgiu num grupo de mães.

A partilha tem-se espalhado por blogues ou jornais mas a origem foi uma publicação no Reddit.

Uma mulher de 35 anos está casada com o seu marido, que tem 38 anos. Está casada há 10 anos e têm dois filhos.

Ela conta que ele viaja muito.

E também começa por revelar que tem uma doença sexualmente transmissível; soube há 8 meses. O marido “ralhou” com a esposa, começou a dizer que ela era infiel e por isso tinha ficado doente.

Num dia destes, a esposa estava num grupo de mães que é destinado a ajudar crianças, pedir donativos, partilhar experiências.

Quando estava a ler os comentários de uma publicação, reparou que uma das mulheres que comentou tinha como foto de perfil uma imagem dela própria ao lado… do seu marido. Seu = da autora desta partilha no Reddit.

“Comecei a ver e, aparentemente, eles casaram-se pelo civil. O meu marido criou outro perfil, com um nome e um apelido diferente”.

Depois de partilhar – de forma anónima – a situação no mesmo grupo, leu alguns conselhos e chegaram à conclusão de que a mulher naquela imagem não deveria saber que o seu companheiro era casado.

Então, o que fez? Contactou-a directamente. As duas esposas do mesmo homem falaram uma com a outra.

E, afinal, a “outra” sabia que ele era casado. O segundo casamento, o tal pelo civil (que nem é válido), já aconteceu há 2 anos e eles já têm um filho de 14 meses.

Quando confrontou o marido em casa e perguntou-lhe se preferia ficar com a segunda mulher, ele saiu de casa e foi viver com a senhora da fotografia.

A (primeira) esposa já contratou um advogado, reuniu todas as provas e está em processo de divórcio.

Mas o marido, ou futuro-ex-marido, já avisou que não vai pagar qualquer pensão para alimentação dos filhos – porque tem outro filho para sustentar.

A mulher parece desesperada: “Como prossigo com a minha vida? Acho que me sinto muito limitada em reconstruir a minha vida por causa da doença sexualmente transmissível e por causa dos meus filhos”, finaliza o texto.

Entre as centenas de comentários, há ideias generalizadas: que o marido seja punido por bigamia, que a mulher está a fazer “o que está certo” e há uma sensação de lamento, de pena, pela doença da mulher que agora fica sem o companheiro.

E há quem deixe incentivo: “Tu não estás presa. Faz com que os advogados lidem com isso”.

ZAP //

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