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Descoberto um novo segredo sobre os Manuscritos do Mar Morto

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The Israel Museum

Detalhe do primeiro dos Manuscritos do Mar Morto, encontrado em 1947

Há novos detalhes sobre o Pergaminho do Templo, o maior dos Manuscritos do Mar Morto, descobertos em meados do século XX.

Os investigadores encontraram uma variedade de sais usados exclusivamente neste texto que favoreceu a sua conservação durante mais de 2.000 anos.

O pergaminho, de oito metros de comprimento, atraiu a atenção dos arqueólogos pela sua espessura excecionalmente pequena e cor de marfim brilhante.

De acordo com o estudo, publicado este mês na revista especializada Applied Sciences And Engineering, o rolo possui uma estrutura em camadas que consiste num material à base de colágeno e outra camada inorgânica atípica de sulfatos e outros minerais descobertos após a recente análise química.

Os autores do estudo apontam para “uma tecnologia de fabricação antiga única”, na qual este pergaminho foi modificado adicionando uma camada inorgânica como superfície de escrita.

Os resultados da investigação resolvem o mistério que, durante anos, ninguém conseguiu explicar: por que razão o documento é tão diferente dos outros e, apesar de encontrado no mesmo local, conseguiu sobreviver em melhores condições.

Além disso, o entendimento dos minerais utilizados é de grande importância no “desenvolvimento de métodos de conservação apropriados para a preservação desses valiosos documentos históricos”, acrescentam os especialistas.

Os textos, também conhecidos como Rolls of Qumran, são uma coleção de milhares de fragmentos de mais de 900 manuscritos com dois milénios de idade, incluindo cópias de textos da Bíblia Hebraica, encontrados em 1946 em doze cavernas.

A maioria dos manuscritos foi escrita num material baseado em pele de animal, descrito como um híbrido de pergaminho e couro. A produção de superfícies de escrita incluiu quatro etapas principais: depilação, desbaste, secagem e acabamento de tensão.

No início de janeiro de 2018, uma das últimas partes dos Manuscritos que ainda permanecia por traduzir, foi decifrada por investigadores da Universidade de Haifa, em Israel. Em março, o Museu de Israel expôs, pela primeira vez, um dos mais antigos e intrigantes manuscritos bíblicos que narra a partida de Noé após o dilúvio.

Nas duas últimas décadas, foram encontrados mais fragmentos dos Manuscritos, nomeadamente em mercados de antiguidades, o que lançou suspeitas sobre a origem e autenticidade. Alguns fragmentos foram adquiridos pelos fundadores do Museu da Bíblia.

Os arqueólogos continuam, contudo, à procura de sinais dos Manuscritos e há quem acredite que pode haver outras cavernas por descobrir com estes misteriosos pergaminhos escondidos.

ZAP //

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4 Comments

  1. Apesar da conservação de manuscritos antigos ser um tema interessante, em minha opinião é muito mais interessante conhecer o conteúdo dos documentos ancestrais.
    Encontrei esta animação intitulada: “Mensageiros do Vento” https://www.youtube.com/watch?v=bBkdLzya3B4
    Creio tratar-se de uma versão romanceada de parte de um “livro” sobre Enoque (ou Enoch), apresentada sob a forma de Teatro Épico (cantado), mas, em desenho animado.
    Logo antes do início do Dilúvio na Terra – enquanto por aqui reinavam os deuses e Noé permanecia na “Arca”-, Enoque foi levado ao planeta dos “deuses”. Aí chegado, recebeu – diretamente de rei Anu – informações muito importantes e interessantes sobre o passado do nosso Planeta Terra, assim como sobre a raça por eles criada, com a designação de “seres humanos”, terrestres ou terráqueos.
    Não sei se Enoque dominava a escrita cuneiforme ou se apenas transmitiu oralmente os conhecimentos recebidos. Também não sei avaliar o rigor, a sequência nem a veracidade dos factos. Mesmo salvaguardando a hipótese de um possível menor rigor Histórico ou de possíveis omissões, gostei de assistir. Considero um trabalho/resumo interessante e que ajuda a fixar ou a estruturar na nossa mente, a cronologia dos acontecimentos mais importantes que constam na narrativa “oficial”.
    Para alguns interessados em abrir o link, talvez seja o primeiro despertar… uma espécie de “acordar” para o passado de todos nós, a verdadeira História da Humanidade.
    Diz a sabedoria popular que “onde há fumo, é porque há fogo”. Como as “fontes” começam a ser muitas, a verdade sobre o nosso passado não poderá continuar a ser escondida por muito mais tempo….
    Assinado: Maria da Maia

  2. A autenticidade desses manuscritos tem sido questionada. Será que os plantaram para atender ajustes religiosos? Não duvido. Mentirosos é o que não falta.

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