Uma equipa de arqueólogos descobriu uma pequena esfinge real na passada semana, no sul do Cairo, no Egito. O objeto foi encontrado durante uma inspeção arqueológica na necrópole de Tuna el Yebel, na província de Menia.
Em comunicado, o Ministério das Antiguidades do Egito explica que se trata de uma pequena esfinge (35 centímetros de altura e 55 centímetros de comprimento) de calcário.
O diretor-geral do Ministério, Gamal El Samastaui, destacou as “características e detalhes claros e bonitos do rosto” da esfinge. Na sua opinião, este achado e os seus traços demonstram “a capacidade do antigo artista egípcio“.
O mesmo responsável prometeu continuar a investigar e a escavar a área até conseguir explicar como é que a estátua chegou até esta área “misteriosa”.
A esfinge foi encontrada num sítio arqueológico onde, nos últimos três anos de escavações, foi encontrado um vale de múmias, vários cemitérios e catacumbas com muitos caixões de pedra e madeira. Os especialistas acreditam que as múmias encontradas na zona se encontram em boas condições de conservação.
Os especialistas encontraram juntamente com a esfinge uma coleção de amuletos de cerâmica da divindade Bes, bem como vasos de barro de várias formas e tamanhos e uma garrafa de alabastro, segundo o ministério.
As esfinges são um símbolo da realeza do Antigo Egito, representando a força e o poder do faraó. Além disso, são ainda consideradas símbolos da vida após a morte, sendo muitas vezes encontradas junto a túmulos.
Nos últimos meses, o Egito tem anunciado uma série de descobertas da Antiguidade, na esperança de animar a indústria turística do país, fonte primária de rendimento nacional. O setor foi muito afetado na última década pela instabilidade que se seguiu à turbulência popular de 2011, que derrubou o então ditador de longa dara Hosni Mubarak.