A Galp descobriu dois importantes poços de petróleo ao largo da costa da Namíbia, o que está a valorizar em grande as acções da empresa. A família Amorim ganhou 915 milhões num só dia.
É uma “potencial descoberta comercial importante”, de acordo com os primeiros testes realizados.
“Só no complexo de Mopane e antes de perfurar poços adicionais de exploração e avaliação, as estimativas de hidrocarbonetos no local são de 10 mil milhões de barris de petróleo equivalente, ou mais”, segundo o comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Considerando dados recentes que indicam que “Portugal consome, por dia, 191 mil barris de petróleo”, como constata o Correio da Manhã (CM), “se aquela previsão de produção se confirmar, daria para abastecer Portugal durante (num consumo constante) 143 anos“, de acordo com as contas do jornal.
As acções da Galp valorizaram 20,64% (19,35 euros) com esta descoberta, o que significa que a empresa vale, agora, 14.959 milhões de euros, isto é, mais 2558 milhões do que valia na sexta-feira passada.
Família Amorim ganha 915 milhões num só dia
A valorização da empresa beneficiou, sobretudo, a família Amorim que é a maior acionista da petrolífera com uma participação de 35,76% através da sociedade Amorim Energia. Ganhou, num só dia, 915 milhões de euros com a descoberta na Namíbia e com a consequente valorização da empresa.
Importa notar que esta situação não vai influenciar em nada os preços dos combustíveis em Portugal.
Galp vai vender parte da exploração
A Galp está a preparar a venda de uma parte da exploração, o que lhe permitirá reduzir o risco inerente ao negócio da exploração petrolífera, como analisam alguns especialistas ouvidos pela Lusa.
“Neste momento, há uma enorme incerteza quanto ao futuro da exploração, os ‘cash flows’ [fluxos de caixa] futuros e quanto da sua parcela poderão vender a outras empresas”, realça o analista da xtb, Henrique Tomé, em resposta escrita à Lusa.
“Contudo, em qualquer dos casos, isto será uma mais-valia clara para a Galp“, destaca ainda o analista.
A empresa portuguesa detém 80% do projecto e se optar por vender uma parte ou a totalidade do mesmo, pode arrecadar um grande valor de capital a curto prazo, que poderá utilizar noutros projectos, ou distribuir pelos seus accionistas.
Também o administrador operacional da ActivTrades Brasil, Mário Martins, realça que “quando ocorre uma descoberta efectiva, a empresa rentabiliza uma parte substancial do seu investimento, nem que seja de forma potencial”.
No caso de a empresa colocar à venda parte ou a totalidade do projecto, isto “vai permitir efectivar uma parcela dessa rentabilização, para além de reduzir o risco”, explica o analista.
“Do mesmo modo, a confirmação dessas reservas fornece matéria-prima para mais uns largos anos de operação da empresa, criando assim expectativas adicionais de lucros futuros”, acrescenta Mário Martins.
ZAP // Lusa
Amigos, o que diz é que é embuste! Por isso vendem!!
Afinal tantas palmas por quê?
E tentar minimizar o gravíssimo problema das alterações climáticas, abandonando rapidamente o consumo de combustíveis fósseis, não é preciso?
Pois não. Para aqueles que não pensam ou que pensam que o problema não existe ou não existirá para eles próprios, tudo não passa de retórica para enganar o “Zé”, retórica que procuram reverter a seu favor. Mas irão cair ,todos, como tordos. Os milhões que ensacam – todos, não só a GALP, mas todas as petrolíferas – de nada lhes servirão.
É desta que o combustível fica de borla cá em Portugal?!
Nas aguas da Namibia..!! E é da GALP..! Ainda dizem que o colonialismo acabou..!
Se a Galp explorar o achado não vendendo parte do mesmo não daria para baixar o preço dos combustíveis em Portugal ?
Tenham certeza de que os portugueses não serão beneficiados, exceto os Amorim.
Como sempre estamos 30 anos atrasados ,pois agora que estamos a evoluir para os combustíveis alternativos é que descobrimos este petróleo todo gaita ! Vivam os Amorim que ficaram uns milhões mais ricos sem saberem como.
Daqui a 143 anos, por este andar, não estará cá ninguém para abastecer. Existe uma emergência climática real e esta gente lucra milhões com a destruição do planeta.
Estou em crer que eles não devem ter filhos nem netos.
Ó António, se um Namibiano comprar uma quinta no Douro e a explorar, está a colonizar Portugal?? Não seja mais um esquerdalho pateta!!
Se os corruptos não tivessem dado a Galp a EDP etc a privados esses lucros estariam no ” estado” e a sociedade em geral estaria melhor menos divida externa mas como somos governados por traidores. Tanta falta faz um D. João II a Portugal!