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Depois dos incêndios, enxurradas de lama já provocaram 13 mortos na Califórnia

Mike Nelson / EPA

Aumentou para 13 o número de mortos no sul do estado norte-americano da Califórnia na sequência de enxurradas de lama e detritos que arrastaram casas, após uma forte tempestade ter inundado áreas recentemente ardidas, anunciaram as autoridades locais.

O balanço de vítimas mortais, anteriormente situado nas oito, foi confirmado pelo xerife do condado de Santa Bárbara, Bill Brown, em conferência de imprensa. Segundo o responsável, as operações na zona continuam em marcha com, pelo menos, 50 pessoas resgatadas até ao momento, enquanto 300 continuam presas numa das áreas atingidas pelas enxurradas. Há ainda informações de pelo menos 25 feridos no incidente.

A maioria das mortes ocorreram em Montecito, no noroeste de Los Angeles, onde residem várias celebridades norte-americanas, entre elas Oprah Winfrey, Rob Lowe e Ellen DeGeneres.

Muitas casas situadas em vales devastados pela recente vaga de incêndios na Califórnia ficaram destruídas, desconhecendo-se o paradeiro dos residentes locais, em parte porque há áreas onde está a ser difícil aceder por causa da queda de árvores e de cabos elétricos. As equipas de resgate e salvamento têm estado a recorrer a helicópteros, mesmo durante as chuvas torrenciais, por causa das estradas cortadas.

As autoridades referem ainda que apenas uma “pequena percentagem” da população daquela zona da Califórnia respeitou as ordens de retirada que foram sendo emitidas à medida que a tempestade se aproximava.

A primeira grande tempestade desta estação abateu-se sobre a maior parte do Estado do sul dos EUA, com ventos fortes, trovoadas e chuvas que quebraram recordes, na região da baía de São Francisco, antes de avançar hoje para leste, para Central Valley e Sierra Nevada.

A baixa de São Francisco registou um recorde de chuva de oito centímetros de altura na segunda-feira, ultrapassando a anterior marca de seis centímetros, datada de 1872, e fazendo do dia o 16.º mais chuvoso desde 1849, segundo o Serviço Meteorológico Nacional, citado pela agência AP.

// Lusa

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