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Depois do Wordle, surge o Worldle

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Não é o mesmo jogo: neste, tentamos adivinhar o país desenhado na página. Temos seis tentativas e vamos recebendo indicações geográficas.

O Wordle está mesmo a ser um fenómeno. O jogo de palavras já foi comprado pelo New York Times, já teve direito a versões em vários países (incluindo o Quina português) e agora tem direito a uma versão…no mapa-múndi.

Ou mais ou menos. Este jogo, criado no final de Janeiro (e igualmente gratuito), chama-se Worldle. Parece a mesma palavra mas está ali a letra que muda tudo: ” l “.

De jogo de palavras (word, em inglês) passamos para um jogo do mundo (world), em que tentamos descobrir qual é o país representado no desenho, nos contornos apresentados, no topo da página.

E este jogo não envolve letras. O utilizador não tem de descobrir o nome do país praticamente letra a letra: as pistas são dadas em quilómetros.

Ou seja, de cada vez que falhar, o utilizador fica a saber a quantos quilómetros fica a resposta certa.

Exemplo: pensamos que o desenho, a silhueta, representa Portugal. Mas como a resposta correcta é Itália, o site vai mostrar-nos a que distância fica Itália de Portugal e vai indicar se Itália fica a norte, a sul, a sudoeste…

E também indica a percentagem de proximidade do país representado. Se, por exemplo, a nossa tentativa tiver uma percentagem superior a 90%, é provável que a resposta certa seja um país que faz fronteira com aquele que acabámos de escrever; mas se a percentagem for 5%, é sinal de que o país deve ficar do outro lado do planeta, comparando com a nossa resposta.

No fundo, é um jogo de geografia. E temos seis tentativas para chegar à resposta certa.

Para os conhecedores mais profundos da geografia mundial, o Worldle dá a opção de retirar o desenho. Ou de mantê-lo, mas numa perspectiva errada, rodando o desenho de forma aleatória.

Cerca de duas semanas depois do lançamento, mais de 500 mil pessoas jogaram o Worldle num dia. O francês Antoine Teuf, criador do jogo, não esperava este sucesso: “Era suposto ser um projecto pequeno”.

https://twitter.com/teuteuf/status/1492988176813768719

Nuno Teixeira da Silva, ZAP //

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