Fenprof deixou reunião porque o ministério da Educação por causa da “falta de democracia”. Coordenadores de todo o país demitiram-se.
A Fenprof abandonou uma reunião com o Ministério da Educação antes de esta ter terminado.
Há “falta de democracia” no Ministério da Educação, segundo Mário Nogueira, líder da Federação Nacional dos Professores.
A reunião desta segunda-feira decorria há mais de duas horas. O ministro João Costa começou a falar mas, antes de terminar a sua intervenção, a Fenprof deixou a reunião antecipadamente.
O responsável apontou duas críticas ao ministério: a postura nas negociações e as penalizações aos professores que fizeram greve no dia 17 de Março – vão ter falta injustificada.
“Vamos para os tribunais!”, disse Mário Nogueira, que anunciou que a Fenprof vai ao Departamento de Investigação e Acção Penal daqui a dois dias, para entregar a lista das escolas que estão a marcar essa faltas injustificadas.
O Governo, descreveu Mário Nogueira, apresentou a proposta que já tinha apresentado no primeiro dia de negociações (22 Março).
O ministério da Educação quer “acelerar” a carreira dos professores, defendendo que isso vai mitigar os efeitos do congelamento – mas continua sem apresentar um documento que preveja a recuperação total do tempo de serviço.
Várias demissões
Praticamente em simultâneo, diversos coordenadores de agrupamentos de exames estavam a demitir-se.
As demissões começaram a surgir a meio da tarde desta segunda-feira porque os agrupamentos (Norte, Centro e Lisboa) estão insatisfeitos com a “desconsideração pelo seu trabalho por parte do Ministério da Educação”, cita o Diário de Notícias.
Dos 35 agrupamentos do país, 27 são precisamente no Norte, no Centro ou em Lisboa.
Recorde-se que estes coordenadores são responsáveis pela elaboração e classificação das provas – e hoje, terça-feira, começam as provas de aferição.
O ministério da Educação assegura que essas provas não serão afectadas. Aliás, segundo a Lei, os coordenadores de exames têm de permanecer no cargo até que se encontrem substitutos – mas também permite a demissão de professores docentes que estejam nas equipas de coordenação.
Os coordenadores de agrupamentos de exames querem salários mais altos (foram cortados ainda nos tempos da troika) e a revisão da carga horária para os professores elaboram exames e que, ao mesmo tempo, estão nas aulas normais nas escolas.
“Director pressionado”
Também nesta segunda-feira o professor Luís Sottomaior Braga anunciou que hoje, terça-feira, vai apresentar a sua demissão como sub-director do agrupamento de escolas da Abelheira, em Viana do Castelo.
Luís continuará a ser professor naquela escola “para o resto da vida, enquanto quiser” mas deixa imediatamente o cargo voluntário de sub-director.
E explica: “O meu director foi pressionado por minha causa pelo Senhor Delegado Regional de Educação do Norte em reuniões e telefonemas. Não lhe foi dito para me demitir, que essas coisas são sempre subtis. O piano já foi chamado de pianoforte e ficou só piano. Há certas pessoas que são sempre pianinhos…”.
Luís Sottomaior Braga é uma das vozes mais activas entre os docentes e, no mês passado, avançou mesmo para uma greve de fome.
Neste caso o problema é a greve às provas de aferição: “Disseram-lhe que era uma ideia de radicais que estavam a dar má imagem da escola e dele (director).”
“Subtilmente foi sugerido numa reunião que viriam problemas se não me controlasse. Por ‘problemas’ entendam-se: eventuais processos disciplinares a mim e a ele (sobre outras coisas, um deles na calha)”, avisou, no Facebook.
O professor escreveu ainda que foram-lhe atribuídas palavras numa reunião que “terá melindrado um qualquer membro do governo”. E, avisa, nem esteve nessa reunião.
Depois há críticas ao responsável da Direcção Regional de Educação do Norte: “Lembrou, entre outras coisas sumarentas, que os dirigentes escolares, ao contrário do que eu julgava, na sua opinião douta, têm de ser solidários com as posições políticas do governo ou calar-se ou sair“.
“Eu não sou dirigente capacho, não sou boy e não estou para aturar isto“, justificou.
“A ironia é que tanta gente me atirava a cara que os dirigentes escolares não se demitem em solidariedade com a luta dos professores. Serei o primeiro. E até quero ver a solidariedade comigo… (não tenho expetativas)”, escreveu.
ZAP // Lusa
Cambada de escroques. Querem à força privatizar a educação. Vamos ter uns belos profissionais num futuro próximo. Completamente alheados da importância preponderante que os professores têm na formação dos nosso filhos! Politiquices, economias e mentiras… Não invistam na saúde e na educação e preparem-se para ter um país de “bananas”!
Os professores entram de férias daqui a 15 dias… só voltam praticamente em outubro.
O resto é treta de uma classe com mais direitos do que a economia suporta.
Queixem-se menos e preocupem-se mais com o vosso trabalho.
Só alguém muito mesquinho e alheado da realidade pode pensar que os professores têm 3 meses de férias. Triste país este!
Mentira e falsas alegações de um qualquer boi do PS…
Bebe água para empurrares essa palha.
Quantos Kms o Senhor faz para Trabalhar? Sabia que os Professores além de ensinarem ainda tentam dar a educação que alguns Pais nunca quiseram dar em Casa? Sabia que ao Final do Dia os Professores ainda em casa têm que corrigir Testes e Planear o Trabalho do dia seguinte muitas vezes privando-se da sua Familia? Sabia que muitos Professores trabalham a centenas de Kms de casa e que somente ao fim de Semana estão com a Familia e nem sempre todos os Fim de Semana? Quem houve pessoas como o Senhor Mario Casais deve pensar que ganham uma fortuna mas estão muito Longe de saber a vida de um Professor.
Atenção
Eu Não sou Professor mas sei bem o que se passa
Concordo com tudo o que disse .. mas fiquei aliviada de saber que não é professor .. pq não é Quem houve pessoas … é quem ouve ..verbo ouvir … não verbo haver ..
No contexto, deve ser “aliviada por” ou “aliviada ao”…
Quando se tem ministros como o ” …tolamba… “, como o ” …cabrito… ” que a caminho do matadouro passou a 200 Km/h na auto-estrada, artolas como o Goês, como bem saibe o Seguro e no parlamento o inenarrável socrático pecador e silva, o que se espera da governação ? Miçagres !!!!
Agora com a estrutura clientelar, e de mão estendida que criaram, só um outro Passos poderá sacrificar-se para tentar endireitar as coisas. Mas para quê o sacrifício ? Para depois aparecer outro artolas da escola do PIESSE para estragar tudo de novo ?
Continuem para bingo ,,,
Falta injustificada e mais nada!
Andam a brincar com a educação das crianças por ninharias. Ora é por quererem ser aumentados, ora é por quererem trabalhar em “casa”, ora isto, ora aquilo… já não há pachorra!
Foram para ensino para enriquecer? Já se viu algum professor rico?
Quanto ao Mário, que **** de vitima mais mesquinha!
Com efeito, os professores merecem baixos salários, pois não conseguem o milagre de ensinar educação a quem não a aprende na família.
A falta injustificada não é o patrão que a determina, são os tribunais.
E para isso é preciso que haja fundamento jurídico, o que, no caso, está por provar.
Não é o parecer da Procuradoria Geral de República que faz lei.
Por quererem trabalhar em casa?
Então onde hão-de trabalhar?
As escolas têm lá condições para isso?
Era o que os professores deviam fazer: não trabalhar nem mais uma hora para além das 35 horas, que é o que lhes pagam.
Gostaria de saber o que se seguiria…com 25 horas afectas a aulas só sobram 10 horas semanais para tudo o resto, que você nem lhe passa pela cabeça o que é o trabalho não lectivo.
Acha que ir para uma sala de aula ensinar é o mesmo que sair de casa e ir para o escritório?
É melhor informar-se porque está desfasado da realidade…
Sabe, por acaso, que actualmente para ingresssar na carreira de professor é preciso ser detentor de mestrado? Claro, que como os não há o Ministério tem de recorrer a licenciados…
Declaração de interesse: nunca fui, não sou e jamais aceitaria se professor.
Alguns dirigentes escolares (só agora, após anos de ditadura subliminar) compreenderam que se limitam a obedecer ao Ministério da Educação – apesar dos diretores serem eleitos pelas comunuidades educativas locais…
Este ministro da Educação, João Costa, é um verdadeiro pirómano.
A atuação deste Governo é atuar por meias palavras, deixando dúvidas aos trabalhadores o que podem fazer em tempos de greves.
Depois o Governo enche a boca dizendo que são defensores do direito à greve. São piores que a direita!
Não entendo a teimosia deste ministro da Educação, que pensa que é com este tipo de ameaças que leva a dele avante.
Um verdadeiro pirómano, na época de Verão.
E o Mario nogueira é o verdadeiro ministro da educação, e o Andre pestana está a tirar-lhe o protagonismo, e depois e complicado, até tenho pena dessa classe profissional..
Deixem lá, para o ano temos professores Brasileiros, sem os nossos conhecimentos da nossa cultura e sabe-se lá com que habilitações que vão ensinar Português do Brasil e História do Brasil e etc, aos nossos alunos portugueses!!! O Lula veio cá por algum motivo!!! É muito mais fácil explorar Brasileiros do que portugueses, pois os portugueses estão fartos de trabalhar À borla em educação! Se este ano houvesse uma greve de um mês a partir de agora e às avaliações e aos exames, esta “megda” mudava, assim com 1 dia aqui e outro ali, eles marcam faltas injustificadas e fica tudo bem!
É isso memo cara! E somo melhores que vocês né!
Alguém sabe qual é o curso que tem que se ter para ser como o Mário Nogueira?! Dá para fazer carreira a vida toda?!
Todos sabemos que os professores têm alguma razão, mas todos sabemos que o governo está recetivo e a tentar encontrar as soluções mais adequadas, mas, que, nunca serão a contento de todos. Um país deve ser equilibrado e , todos, devem ceder em prol de outros que estão bem pior. Sei que, com o Mário Nogueira, nunca haverá paz e quem sofrerá serão sempre os nossos filhos e netos. os lesados com toda esta guerrinha de mal perdedores. Mário Nogueira dá aulas, quantas horas trabalha diariamente ? Pergunto eu….é que lhe sobra tempo para tanta contestação e ser incentivador, talvez se desses umas aulas fosse mais útil. Os ordenados são tão baixos como apregoam? Tenho a lista à minha frente e, comparando com outros funcionários públicos de igual categoria, que trabalham 7 horas diárias e fazem turnos noturnos, segurança, missões e outras atividades, ganham metade de alguns professores. Nada contra as reivindicações desde que o programa educacional seja cumprido. Tendo dito…
Mas ganham mal? E conseguem fazer greves meses seguidos? Quem lhes paga os ordenados?
Devem ter as contas bancárias bem recheadas, para conseguirem fazer greve meses seguidos, pagar deslocações para as manifestações enfim…….
LOLLLLLLLLLLLLLLLLL!!! Acho que não percebeu o que eu disse!