Ativistas do “Fim ao Genocídio, Fim ao Fóssil” bloquearam, na manhã deste sábado, a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) da Universidade Nova de Lisboa, reivindicando o cessar-fogo em Gaza e o fim ao fóssil até 2030.
No dia em que se realiza uma cerimónia da Queima das Fitas da FCSH da Universidade Nova de Lisboa, ativistas climáticos do movimento “Fim ao Genocídio, Fim ao Fóssil” bloquearam o edifício, estendendo uma tarja com o lema: “Deixem-se de fitas, queimem o imperialismo”.
Uma fonte do movimento contactada pela Lusa afirmou que cerca de 20 estudantes estão bloqueados no interior do edifício C, de dois andares, da FCSH na Avenida de Berna em Lisboa para reivindicar um cessar-fogo imediato em Gaza e o fim ao fóssil até 2030.
“Depois de uma semana a ocupar a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, estudantes do movimento ‘Fim ao Genocídio, Fim ao Fóssil’, bloquearam esta manhã um dos edifícios principais da faculdade”, refere o movimento num comunicado.
Fonte ligada à segurança das instalações da FCSH da Avenida de Berna em Lisboa confirmou que estudantes estão bloqueados no edifício C desde manhã.
No comunicado, os estudantes referem ainda que “esta ação surge no contexto de um levantamento estudantil que teve início nos Estados Unidos e que se espalhou para o resto do mundo” e que “várias escolas estão já ocupadas com o mote “Fim ao Genocídio, Fim ao Fóssil”.
Este movimento estudantil reivindica ao Governo a defesa de um cessar-fogo imediato e incondicional e um plano que ponha fim ao uso de combustíveis fósseis até 2030 em Portugal”.
O movimento indica no comunicado que “depois de uma ocupação na faculdade de Psicologia, na Faculdade de Belas Artes e na FCSH, os estudantes anunciam que amplificarão o seu espaço de luta a mais faculdades nos próximos dias, e dizem que continuarão a resistir a quaisquer tentativas de repressão”.
Os estudantes também apelam a para que toda a sociedade se junte dia 8 de junho a uma marcha até ao Gabinete de Representação do Parlamento Europeu em Lisboa, onde pretendem denunciar a falta de resposta da União Europeia ao genocídio em Gaza e à crise climática.
ZAP // Lusa
Porque é que fico com a ideia de que são ações levadas a cabo por umas cabeças ocas de esquerda a repetirem a cassete cheia de frases feitas e de chavões áridos?!
Relativamente ao conflito no médio oriente, infelizmente ambos os lados já fizeram muita coisa mal, e ambos os lados têm razões de queixa do outro. O que ainda se compreende melhor dado os longos anos a que o conflito já se arrasta.
Defender apenas um lado é tão pateta e irracional como defender apenas o lado oposto. Não é fácil resolver as coisas, mas esquecer e põr de lado pseudo-diferenças (religião, etnia, etc.), e levar à justiça quem comprovadamente cometeu crimes, provavelmente ajudaria um pouco a melhorar a situação.
Quanto ao fim ao fóssil, esta gente provavelmente não contribui em nada para esse fim e para o desenvolvimento da civilização. Ainda bem que há os outros jovens que estudam, trabalham, encontram soluções e constroem alguma coisa.
O conforto da nossa sociedade, as soluções na saúde, as soluções na poupança de energia e em fontes alternativas, deve-se a esses jovens que não perdem tempo a gastar tinta para escrever uma palermices e a repetir chavões de fim ao imperialismo que mais não fazem do que ajudar imperialismos ditatoriais e repressivos, como os da Rússia, Cuba, Coreia do Norte, Irão ou China.
Não há nenhuma sociedade que se aguente sem recurso a energia fóssil. Supondo que essa transição fosse possível, seriam necessárias décadas para reestruturar a logística e as infraestruturas. Normalmente há uma ausência de massa cinzenta em quem tem este tipo de delírios. Alguém vendeu-lhes a ideia, e eles disseram “Ámen”.
São os filhos dos proletários que andam nestas andanças? Não. São os filhos-família do costume. Meninos que andam por aí a ser sustentados pelos papás burgueses muito endinheirados. Freaks que passam o dia a passear os cães de raça e que nada fazem em proveito da sociedade, e não sabem quanto custa ganhar a vida. A tal esquerda-caviar, que viaja muito, pelo mundo fora, de preferência de avião, que gasta toneladas de gasolina.