O diretor do Departamento Central de Investigação e Ação Penal, Amadeu Guerra, recusou afastar os procuradores que estão a investigar as suspeitas de corrupção que envolvem a EDP, o Grupo Espírito Santo e o antigo ministro da Economia, Manuel Pinho.
“O advogado do antigo ministro da Economia pediu o afastamento dos procuradores Carlos Casimiro e Hugo Neto, mas o diretor do DCIAP, Amadeu Guerra, mantém a confiança nos titulares do processo que investiga suspeitas de corrupção envolvendo Pinho, a EDP e o Grupo Espírito Santo”, refere o Expresso, que avançou com a notícia esta quinta-feira.
Sempre que é feito um pedido deste género, os magistrados em causa ficam impedidos de realizar qualquer tipo de diligência no processo. Neste caso, impedia a realização de um interrogatório a Manuel Pinho que estava agendado para 17 de Julho.
Manuel Pinho foi constituído arguido em junho de 2017, mas em maio, o juiz de instrução, Ivo Rosa, declarou nula essa diligência, o que levou à apresentação de um recurso pelos procuradores no Tribunal da Relação de Lisboa. Ainda se aguarda pela decisão dessa instância superior.
A investigação judicial investiga a eventual prática de crimes na elaboração e concretização de contratos feitos entre o Estado e produtores elétricos, em especial a EDP, que possam ter resultado em rendas excessivas pagas pelos contribuintes.
Manuel Pinho foi Ministro da Economia e da Inovação entre 2005 e 2009, no Governo maioritário de José Sócrates.
“contratos feitos entre o Estado e produtos elétricos”
Deve ser “produtores eléctricos” e não “produtos”!…
Obrigado pelo reparo, está corrigido.
“O advogado do antigo ministro da Economia pediu o afastamento dos procuradores Carlos Casimiro e Hugo Neto,…”
É preciso muito descaramento.
Mas enquanto os procedimentos judiciários permitirem estes expedientes dilatórios, a justiça vai arrastando os pés.
Quem é este artista Ivo Rosa? Mais um da seita PS? Ou amigo do Rangel? Então não bastava saber que o Nelito tinha recebido uns milhões por fora enquanto era ministro?