O aumento de impostos vai ser “incontornável”, caso um governo liderado pelo PS, com o apoio de Bloco de Esquerda e PCP, tome posse. Quem o defende é o ex-ministro da Economia do PS, Daniel Bessa.
Uma posição que se baseia nas propostas apresentadas publicamente pelo líder do PS, quanto ao entendimento conseguido com BE e PCP para uma aliança de Esquerda.
“Daqui a dois ou três meses, António Costa, se estiver na posição de primeiro-ministro, terá de fechar um Orçamento de Estado. E verá que não bate certo”, considera Daniel Bessa em declarações no programa Conversas Cruzadas da Rádio Renascença.
“Pode puxar pela coisa: pôr a economia a crescer um pouco mais. Isso dá mais receitas. Lá vai tentando fechar a conta, mas não vai conseguir. Em algum momento vai ter de concluir que vai ter de subir alguns impostos”, constata também o ex-ministro socialista.
“Não sei quem vai pagar e como vai pagar”, prossegue Daniel Bessa, frisando ainda que não sabe se os aumentos de impostos serão suficientes para equilibrar as contas.
“A coligação – que ainda é governo – teria imensa dificuldade em cumprir o seu programa. Aliás, já recuou. O programa de governo que vai ser discutido e derrotado na Assembleia da República recua em relação a alguns compromissos orçamentais”, diz ainda o ex-ministro.
Ora, para o ex-ministro, é evidente que “se a coligação teria dificuldade, o PS teria mais”, tanto mais incluindo as medidas de BE e PCP.
“O cenário macro-económico que sustenta as posições orçamentais do PS está muito salgado”, justifica.
“Banca em situação complicada”
O ex-ministro da Economia fala também na Renascença da situação “complicada” da Banca nacional, face à provável necessidade de capitalização das instituições financeiras após a divulgação dos resultados dos testes de stress.
“A dificuldade anunciada para a banca portuguesa é uma boa parte das instituições serem obrigadas pela Europa a aumentos de capital. Não se vê bem como é que os actuais accionistas poderão fazer esse aumento”, sustenta Daniel Bessa.
“A minha tese é que, depois de Chipre, não haverá mais aumentos de capital com a intervenção da banca europeia sem que os depositantes, de uma forma ou de outra, sejam obrigados a participar”, diz o ex-ministro, que prevê que venha a haver “algum tipo de transformação de depósitos, acima dos 100 mil euros, em acções dos bancos”.
ZAP
Bem só faltava esta. Depois de tanto esforço…..vai voltar tudo ao mesmo….
Este Costa é um trapaceiro. Primeiro enganou o seu amigo Seguro e agora em vez de mostrar que é um homem de honra entrega-se ao diabo para conseguir iludir alguns e que é um justo vencedor. Não vai ser preciso muito tempo para cair na lama e o pior é que quem vai sofrer são sempre os mesmos.
Vamos esperar para ver; a democracia é mesmo assim. Os dois trapaceiros mores estão de saida, vamos agora entrar num novo periodo por muita azia que isso provoque a alguns “democratas” da treta. É aguentarem e cara alegre.
Caro Blade, isto não é questão de azias, democracias, ou seja lá o que for… É uma questão de saber gerir a “coisa pública”.
Não é necessário ser iluminado para ver isto!
Se eu não tenho, mas prometo que vou dar, só posso estar a falar em dar aquilo que outros me emprestam! Mas depois vou ter que DEVOLVER e com JUROS…
A única coisa que me faz azia é a estupidez humana… Mas já dizia o Einstein que a estupidez humana não tem limites!
Ora aqui está um comentário com toda a validade. Fez-se valer de argumentos perfeitamente válidos para demonstrar a raiva que lhe vai na alma. Devo lembrar que isto não são clubes de futebol e que é o futuro do País que está em jogo. Argumentar que por se auto-proclamar mais democrata que os outros é que tem razão parece, no mínimo, duvidoso. É assim que nascem as ditaduras…
ai vai sim. mas aos ricos é inevitável.
a profecia está certa as razões apresentadas é que não. vamos ter que tapar a falência do estado em que a dupla portas&passos tretas e cª ldª o deixou e matar a fome aos esmifrados que eles fabricaram porque se este profeta pensa que vai continuar a criar banhas á conta dos mesmos esqueça.
este também se pode filiar no PSD que não faz falta nenhuma
É velho o ditado que diz que não é possível fazer omeletes sem ovos, portanto de que me servirá a mim por exemplo se a taxa da restauração passar para 13% onde só irei comer meia dúzia de vezes por ano se depois o IVA passar para 24% sobre aquilo a que sou obrigado a consumir diariamente? Aguardamos e daqui por algum tempo cá estaremos para confirmar se estamos em tempo de vacas gordas ou se pelo contrário caímos no conto do vigário.
é com gente como tú a governar que o pais não sai de -LIXO. experimenta multiplicar 6 x 10.000.000 talvez consigas ver a diferença. contas sem números á boa maneira páf não resolvem os problemas, agravam-nos. não podes querer comer omeletes quando te apetece sem comprar galinhas e ir apanhar os ovos. “hades” dizer qual é o produto sobre o qual podes aumentar a taxa de 13 pra 24 que esta cúligação não tenha já aumentado. quanto ás vacas gordas não é fácil dentro de pouco tempo passar as vacas anorécticas que deixam a gordas.
Todos os vaticínios que sejam adiantados agora, não são mais do que isso mesmo, mas ninguém tenha dúvida que o elenco que está no poder há quatro anos tomou
como seu este rectângulo, e pretendia fazer dos contribuintes quadrúpedes daqueles cujas vozes não chegam ao Céu. Por esta razão e por se saber que nada mudou com estas políticas, é bem vinda outra coligação com ideais diferentes.
Se o jardim gonçalves que recebe 170.000 de reforma o ricardo salgado que vai receber 90.000 e mais uma carrada deles que há por ai e passarem a receber 1700 como se faz na suíça. Se acabarem com as reformas vitalícias dos políticos e mordomias pós governamentais vejam só o que sobra. Dá para dar um bom aumento a quem trabalha e ainda sobra dinheiro na SS.
Sem falar em alguns futebolistas, curioso no futebol nunca faltam milhões