“É um regresso à casa mãe”, assume Cristina Ferreira que deixa a SIC ao cabo de cerca de dois anos para voltar à TVI. A apresentadora vai passar a ser accionista da Media Capital que detém a TVI, além de Directora de Entretenimento e Ficção do canal.
A notícia apanhou o mundo dos media de surpresa num dia marcado por muitas mudanças na TVI. O regresso de Cristina Ferreira ao canal que a tornou conhecida já foi confirmado pela própria e pela Media Capital, a accionista do canal.
Quase dois anos depois de ter saído da TVI e de ter colocado a SIC na liderança das audiências de televisão em Portugal, Cristina Ferreira regressa à “casa mãe” pela porta grande, não apenas como apresentadora, mas como accionista e nova Directora de Entretenimento e Ficção.
“Cristina Ferreira regressa à TVI como Directora de Entretenimento e Ficção, tendo já manifestado a sua intenção de compra de participação na Media Capital, com o intuito de vir a tornar-se também accionista do canal televisivo”, explica a agência que representa a apresentadora em comunicado.
O Observador adianta ainda que Cristina Ferreira deverá “liderar a subsidiária Plural (a produtora de conteúdos de ficção), ascender à administração da Media Capital“, além de se tornar “accionista da holding da Media Capital”. “Um reforço de poder que apenas deverá ser suplantado por Nuno Santos” que foi escolhido para ser o novo director-geral da TVI, como constata esta publicação.
O início de funções de Cristina Ferreira na TVI será a 1 de Setembro de 2020, mês que marca a rentrée televisiva.
“Trata-se de um regresso à casa mãe, com funções distintas e um projecto ambicioso ao qual era impossível dizer que não”, explica ainda a agência que representa Cristina Ferreira, notando que “é uma escolha conduzida pelo afecto com a firme vontade de contribuir para recolocar a TVI no coração de todos os portugueses“.
Na hora do adeus à SIC, Cristina Ferreira aproveita para “agradecer à SIC, à sua Administração” pela “oportunidade” que teve no canal e pela “possibilidade de trabalhar com profissionais de excepção”.
“A SIC é uma estação de televisão de referência, onde fui muito bem acolhida e para a qual formulo votos de maior sucesso profissional para o futuro”, aponta ainda a agência da apresentadora.
Decididamente sou a favor da legalização das/dos trabalhadores do sexo, porque o que fazem acaba por ser menos chocante do que esta voluptuosidade pelo dinheiro demonstrada por esta mulher. Mas é bem feita para os senhores da SIC que se deslumbraram com a posição dominante. O ex-primeiro ministro Balsemão deveria estar mais preocupado em resguardar a liderança da SIC e não a “vingar-se” da família do Santos por terem escoraçado a SIC de Angola. Espero que lhes sirva a lição.