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Crime macabro em Lisboa. Espanhol matou e desmembrou o namorado brasileiro

ZAP

A descoberta de parte de um corpo na zona da Lapa, no centro de Lisboa, abalou a pacata freguesia. Já foi detido um suspeito, um cidadão espanhol. A vítima seria o seu namorado de nacionalidade brasileira.

Os dois homens viviam juntos num apartamento da zona da Lapa, no centro de Lisboa, e nada fazia prever o desfecho macabro da relação.

Na segunda-feira de madrugada, um trabalhador camarário encontrou a parte de cima de um corpo, cortado pelo umbigo, quando fazia a recolha do lixo. Faltavam os membros inferiores e não havia vestígios de sangue.

Mas as imagens de video-vigilância de uma mercearia no local permitiram chegar ao suspeito espanhol de 48 anos, como avança o Correio da Manhã (CM). Ele terá comprado neste local, a cerca de 50 metros do apartamento onde vivia, os sacos de lixo que usou para esconder o corpo.

Só depois é que foi identificada a vítima, um brasileiro de 36 anos, também com a ajuda das tatuagens que tinha na parte do corpo que foi encontrada. Os outros restos mortais ainda não foram encontrados.

Os dois homens seriam namorados e estavam ambos a estudar em Portugal. O suspeito espanhol trabalhava na área imobiliária e o cidadão brasileiro teria formação em saúde, conforme adianta o CM.

Nas buscas feitas à residência do suspeito terão sido detectados vestígios de sangue, mas ainda não está confirmado que sejam da vítima.

Também não se sabe se o crime foi cometido na residência onde moravam, mas a CMTV apurou que o suspeito terá usado duas facas, uma para matar o namorado e outra para desmembrar o corpo.

O cidadão espanhol está detido e já foi interrogado pela Polícia Judiciária. Terá confessado que “distribuiu as restantes partes do corpo em vários sacos do lixo, em locais perto de onde foi encontrado a metade do cadáver”, adianta o CM.

Neste sábado, será presente a primeiro interrogatório judicial.

Em causa estão eventuais acusações de homicídio qualificado e de ocultação e profanação de cadáver. Arrisca a pena máxima de 25 anos de prisão.

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