O primeiro-ministro António Costa não declarou qualquer conta à ordem no banco na declaração de rendimentos que entregou ao Tribunal Constitucional, como obriga a lei. Assim, não se sabe como recebe o seu salário. Já Rui Rio, líder do PSD, declarou mais de 875 mil euros em poupanças.
As declarações de rendimentos dos titulares de cargos públicos foram entregues no Tribunal Constitucional (TC) em Janeiro passado. O Correio da Manhã (CM) faz uma radiografia aos rendimentos declarados pelos líderes dos dois principais partidos portugueses, António Costa e Rui Rio.
No caso do líder do PS e primeiro-ministro, destaca-se o facto de não ter declarado qualquer conta bancária à ordem, como aponta o CM, o que deixa dúvidas quanto à forma como recebe o seu salário.
O jornal contactou o gabinete de Costa para desfazer as dúvidas, mas não terá obtido resposta.
Entre os rendimentos declarados, Costa comunica que é o terceiro titular de um depósito a prazo, no valor de 100 mil euros, a par da sua mãe, Maria Antónia Palla e Carmo, e do marido desta, o coronel Manuel Pedroso Marques.
Além disso, Costa revela ser proprietário de quatro imóveis, três em Lisboa, e também de um imóvel em Goa, na Índia, recebido no âmbito de uma herança de família. O primeiro-ministro tem ainda 50 acções na Benfica SAD, sendo também sócio do clube, e é detentor de certificados de aforro com a mulher.
Em 2019, declarou rendimentos de mais de 110 mil euros, não reportando quaisquer dívidas.
Rui Rio tem mais de 875 mil euros em poupanças
Já Rui Rio declarou ao TC poupanças de mais de 875 mil euros, pelo que “será o mais rico dos líderes dos nove partidos com representação na Assembleia da República”, como aponta o CM.
Economista de profissão, o líder do PSD tem dinheiro em três bancos, incluindo depósitos e aplicações financeiras em certificados do Tesouro, produto de dívida pública e em Planos de Poupança Reforma (PPR), de acordo com o mesmo diário.
Também tem acções do BCP (43.024 acções) e participação num fundo de acções no BPI. Mas Rio não vê quaisquer conflitos de interesses pelas suas críticas ao Novo Banco.
“Correspondem a um investimento de 15 mil euros, que, neste momento, valem apenas 5 mil euros. É um mero investimento financeiro de reduzido montante face à dimensão do capital social da empresa em causa. Não permite qualquer influência no curso do banco, pelo que não faz sentido vender essas acções, até porque, se o fizesse, perdia 10 mil euros”, aponta Rio sobre as acções no BCP.
Rio declarou ainda ter duas casas, uma no Porto e outra em Viana do Castelo, e também não apresenta quaisquer dívidas.
Será que o Costa recebe o salário em “fotocópias”?!
Resta saber se a cores ou em escala de cinzentos… Às tantas também tem um amigo…
Parece! Como não tem dinheiro no banco, presumo que apenas nos bancos portugueses, terá certamente a massa toda e não não é pouca, nos paraísos fiscais. Ou não fosse colega e amigo do coração do corrupto Sócrates!
Recebe da mesma forma que todos os corruptos! Calma, Sr primeiro ministro, o cargo onde está foi eleito legalmente, este pode receber sem medo.
…não concordo nem discordo (muito pelo contrário) mas “o cargo onde está foi eleito legalmente”… também não tenho a certeza que foi ele o “eleito” para o cargo.
Não foi de certeza porque não há eleições para primeiro-ministro. Apenas os deputados são eleitos. O primeiro-ministro é nomeado pelo Presidente da República e sujeito a plebescito na Assembleia da República.
Também deve receber no cofre que troca escudos por euros…
Mas já alguém viu um “Kéfrô” com contas abertas em algum banco?
Esta anedota não é difícil de desmontar. É ir verificar para que conta sai o dinheiro. Possivelmente está em dávidas.
dávidas? que é isso?
Se tem ações do Benfica, tem de ter conta bancária para as manter, pois todas as ações são desmaterializadas. A menos que seja numa off-shore.
Conta bancária é uma coisa; conta à ordem é outra…
Estes neofascistas da Cofina sempre a bombar nos tolos: uma conta de depósitos à ordem não é um rendimento, como ninguém declara o mealheiro lá de casa se é aí que guarda as suas poupanças.E depois assistimos à imbecilidade desembestada dos comentários dos consumidores Cofina abaixo do texto. Bom, acredito, quero acreditar que neste país só o refugo da sociedade concede alguma credibilidade à Cofina. E lamento dizê-lo, o ZAP não tem desculpa, antes de publicar esta “notícia” o redactor deveria informar-se sobre o que é um “depósito à ordem”. Não gera qualquer qualquer rendimento, pelo contrário, são passíveis de taxas de manutenção.
Caro leitor,
O ZAP sabe o que é uma conta à ordem. O que está em causa não é quantas contas tem António Costa ou se delas tem rendimentos, como é seu direito. O que está em causa é, não tendo o primeiro-ministro declarado uma conta à ordem, saber-se onde é que é depositado o seu salário.
Permita-nos entretanto um reparo. Chamar “neofascistas” aos titulares ou trabalhadores de um orgão de informação, qualquer que seja, é um tique totalitário que em Portugal deixou de ser aceitável há 47 anos. E normalmente são na realidade os chamados “neofascistas”, entre outros “istas”, no nosso país e noutros, que atacam a pluralidade da imprensa a qualquer pretexto.
Para terminar, uma nota: goste-se ou não do estilo ou abordagem editorial, o Correio da Manhã é, de longe, o jornal com maior audiência em Portugal. É portanto no mínimo um atrevimento da sua parte chamar “refugo da sociedade” à sua audiência, composta por portugueses que usam o seu direito de escolher o jornal que querem ler, e arrogância chamar “tolos” a quem o faz. Até porque “tolos” são, na realidade, os que em vez de escolher informar-se, deixam que sejam os outros a formar as suas opiniões.
Pois parece estar no limite do tempo, 50 em 50 anos, a imprensa das redes sociais já usam o lápis de cor, já não temos Televisão estatal, as televisões privadas são agências Partidárias, já não estranharemos muito, a coisa parece estar-se a arranjar por culpa da imprensa, escrita e de televisão.
Com toda a consideração, o ZAP continuar a persistir no erro básico: uma conta à ordem não é um rendimento é um local de estacionamento, transmissão e permuta de rendimentos que se presumem legítimos. Repito, não é um rendimento que tenha que ser declarável, daí que seja uma dedução primária que Costa ou qualquer outro titular de rendimentos, públicos ou privados, os recebe via transferência bancária ou por documentos titulados, por exemplos, cheques. Hoje, depositar ou levantar acima de certa quantia, em papel moeda, dá origem a um conjunto de procedimentos da responsabilidade da entidade bancária ou equiparada, passando, julgo, por informação ao Banco de Portugal ou à autoridade tributária. Resumindo, o ZAP continua com dúvidas de como é recebido o salário do António Costa, eu tenho a certeza, absoluta, que é por transferência bancária para a conta “depósitos à ordem”.
Caro AS, toda a gente sabe como é o COSTA , não fosse ele do PS como foi o Caso do SOCRATES , este vai ser mais um Socialista que vamos ter de andar a Pagra como ao SOcrates e a Tantos Outros, o Problema é que aindahá muita gente a defender esta gente mesmo sabendo que são Roubados.
Caro MR, odeio que que incluam no “toda a gente”, considero mesmo o insulto máximo que me podem fazer. A política portuguesa pouco me interessa, não existe um único partido com uma só ideia que possa apoiar de forma a querer festejar no Marquês. Sou um espectador, curioso e preocupado com o apodrecimento dos valores criados há 47 anos. Sócrates, por exemplo, é um sintoma de uma doença muito grave, revolta-me muito mais o brutal desperdício de recursos dos governos de Cavaco Silva e indigna-me que tenha sido premiado com dois mandatos presidenciais. Só que isso não interessa ao MR e a “toda a gente”, o que é preciso é pão e o circo da futebolização da política, aquilo que considero o moderno “ópio do povo”, muito mais nefasto que a droga, embrutece, anestesia, enquanto o cancro se desenvolve. Permita-me a “arrogância”, se cinco por cento dos portugueses pensassem comigo, teríamos um país muito melhor. Temos o possível, o que sobra da consciência, política e cívica dos outros 95%., uma maioria democrática esmagadora.
“A política portuguesa pouco me interessa…”
Uii… aí está um grande problema – a não ser que te refiras à politica partidária – porque a política portuguesa deve ser importante para todos os cidadãos de Portugal!
Calma… já se sabe que o CM/CMTV é mais entretenimento do que informação (ao velho estilo dos tabloides ingleses), como confirma o título do artigo original: “António Costa não tem conta à ordem no banco”.
Só não diz que o Costa SÓ tem obrigação que declarar as contas à ordem superior com saldo superior a 50 salários mínimos… ele pode ter uma conta à ordem com um saldo inferior (ou até pode ter várias), etc, etc…
Portanto, é bastante provável que ele tenha alguma conta à ordem e que não seja obrigado a declarara-la.
Mas, o que interessa é “animar a malta”…
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@ZAP, a ver se o comentário desta vez passa na “alertada revisão”…
Possivelmente será mais um pobrezinho a investigar nos tempos próximos!
Já parece instalada a polícia secreta, os jornais das redes sociais já usam o lápis de cor para anular comentários inconvenientes, são buscalhadas as contas do 1º Ministro, o poder econômico do Rui Rio, não sei se buscalharam as fontes dessa riqueza, se foi à frente da Câmara do Porto, os agentes políticos já penetram nas forças policiais, e Armadas, já não temos Televisão Estatal, a televisão privada são agências partidárias, estaremos perto de algum acontecimento que virará a sociedade Portuguesa.
Quando deixar de ser ministro ainda vai pedir o RSI por falta de rendimentos
Parecia um deja vu de Sócrates…
Já o seu ex-amigo Sócrates tinha aversão ao registo por onde passava o dinheiro.
Ora, recebe em géneros…
Isto é o reflexo do país que temos, ou seja, atrasado.
A CS coloca estas estas notícias e o zé povo delira com as mesmas.
Saber que o Costa tem uns depósitos com a mãe e que o Rui Rio tem umas poupanças de centenas de milhares de euros é algo que faz bem ao ego do povo.
Que os titulares de cargos políticos sejam obrigados a declarar o seu património acho bem e saudável para a democracia.
Agora que essas declarações sejam escarrapachadas em notícias nos jornais, acho deplorável.
Ocorre perguntar se algum português gostaria que o seu vizinho do lado soubesse quanto tem no Banco.
Certamente aí já não gostava!!!
Mas o seu vizinho é titular de algum cargo político?!!! Olhe… tenha mas é juízo.
Fiz algum comentário a comentários seus?
Enão não lhe admito comentários ao que eu escrevo.
Não andou comigo na escola, por isso, não lhe admito tratamentos por ” tu”.
Juízo é coisa que lhe falta a si, não a mim.
Fica a saber que é ao tribunal constitucional que compete controlar essas declarações, não é a si ou a mim.
Essas generalizações básicas são mais o reflexo do teu atraso – já que falas sobre todo um país com base em “meia-dúzia” de comentários a estas “notícias/entretenimento” do CM… não foi cá que o Trump foi eleito!…
Obviamente que os titulares de cargos públicos tem que declarar os seus rendimentos, mas, no caso das contas à ordem, apenas (e mal) há a obrigação de declarar contas à ordem superior com saldo superior a 50 salários mínimos – o que terá sido o caso.
Claro que o CM gosta de “incendiar” e, nada melhor do que isto para pôr os “indignados” aos berros!…
…, O estado transfere os vencimentos para Contas à Ordem, ponto final.
Conheci um monhé em Moçambique, riquíssimo, que não tinha conta bancária. o Costa não é único, mas dá para desconfiar !? off-shore!
E que te disse que o Costa não tem conta à ordem?!
Uma coisa é ele não ter declarado contas á ordem por vários motivos – já que a lei (e mal!) só obriga a declarar contas à ordem superior com saldo superior a 50 salários mínimos – outra bem, diferente, é não ter conta bancaria!
se calhar tambem se formou ao domingo e tem umas heranças Suspeitas ,uns amigalhaços tambem dispostos a pagar as contas ,sao as estrelas que brilham em Portugal, muito solitarias LOL