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Frente-a-frente entre Costa e Rio teve menos 633 mil espectadores do que o debate entre Costa e Passos em 2015

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António Pedro Santos / Lusa

O primeiro-ministro, António Costa, acompanhado pelo presidente do PSD, Rui Rio

O frente-a-frente entre António Costa e Rui Rio, os líderes dos dois maiores partidos, teve menos audiência do que o confronto de há quatro anos, entre António Costa e Pedro Passos Coelho.

Cerca de de 2,8 milhões de pessoas (2.819.900) assistiram ao duelo entre António Costa e Rui rio, na noite desta segunda-feira. Segundo o Expresso, este valor ficou aquém do número registado há quatro anos, quando Costa defrontou Pedro Passos Coelho – um debate seguido por 3.453.500 milhões de pessoas.

O principal debate destas eleições legislativas foi transmitido, tal como há quatro anos, pelos três canais generalistas, além de ter sido também difundido por dois canais informativos por cabo – SIC Notícias e RTP3.

De acordo com o semanário, seis em cada dez pessoas que viam televisão (59,3%) assistiam ao debate entre os dois líderes. No entanto, há quatro anos, o valor foi superior: 66%, isto é, dois em cada três telespectadores.

O frente-a-frente entre Costa e Passos estabeleceu um máximo de audiência em debates políticos em Portugal (desde que há medição de audiências no país). O anterior recorde pertencia a Pedro Passos Coelho e José Sócrates, em 2011, um debate emitido em direto apenas na RTP1 (1,585 milhões de telespectadores).

No que diz respeito ao escalão etário, entre os que irão votar pela primeira vez e os que poucas vezes colocaram o voto na urna, mais de metade das pessoas (56,3%) que viam televisão esta segunda-feira à noite sintonizaram canais de subscrição e outros (Netflix e HBO, por exemplo). Pelo contrário, entre os portugueses com mais de 75 anos, só 15% não viram o debate.

Neste ciclo de duelos televisivos, António Costa foi visto por 6,5 milhões de pessoas, enquanto que Rui Rio se ficou pelas 5,9 milhões. Assunção Cristas registou perto de dois milhões de espectadores e André Silva cerca de 1,9 milhões.

Os menos vistos foram os líderes dos partidos mais à esquerda do espectro político: Jerónimo de Sousa teve 1,8 milhões e Catarina Martins 1,6 milhões.

ZAP //

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