O primeiro-ministro António Costa adia a decisão sobre a recandidatura para 2023 e admite conversações com a esquerda sobre mudanças no IRS.
António Costa vive no presente e, para já, recusa decidir sobre uma eventual recandidatura a primeiro-ministro. “O momento óbvio é 2023, em que o PS, eu próprio e a minha mulher temos de ver isso”, disse o chefe do Governo ao Expresso.
“Quando a decisão tiver de ser tomada, será tomada sem segredos, sem dúvidas e sem hesitações. Até agora acho que nunca me enganei nas decisões que tomei sobre se devia ou não concorrer, desde à Câmara de Loures, a Lisboa ou a primeiro-ministro. Espero em 2023 não me enganar”, acrescentou.
Por enquanto, estes são “tempos empolgantes para a governação”, num ano em que há muito para executar e é necessário que a economia retome da pandemia de covid-19. Costa considera que o plano de vacinação tem sido um sucesso, assim como a presidência portuguesa da UE.
“O PRR e o Portugal 2030, mais do que recuperar e reconstruir, permitem mesmo transformar estruturalmente o nosso país. É difícil imaginar um momento mais empolgante do que este para governar”, disse ainda o primeiro-ministro português.
Costa considera que dizer que a crise pandémica está a chegar ao fim “peca por manifesto excesso” e que é importante prosseguir o esforço de investigação de vacinação. “Ainda temos muito para andar até que a OMS dê por extinta a pandemia”, realçou.
A nível político, António Costa diz que a normalidade dos governos em minoria exige a disponibilidade para o diálogo — algo que “tem sido muito importante desde 2016”.
O primeiro-ministro confirmou que o diálogo com o Bloco de Esquerda tem existido e que a esperança de voltar a contar com o BE como parceiro nos Orçamentos mantém-se.
Há 20 anos, o PS de António Guterres teve uma derrota inesperada e desastrosa nas autárquicas, que levou à demissão do atual secretário-geral da ONU. Questionado se faria o mesmo, Costa esquivou-se à pergunta e disse que “nestas eleições autárquicas o único pântano que está à vista é o pântano na direita, fragmentada, sem liderança, sem propostas para o país, sem ser capaz de apresentar uma ideia consistente ao país”.
Quanto ao lay-off simplificado, Costa diz que vai continuar previsto no Orçamento. “Temos de manter os apoios às empresas, o apoio aos rendimentos dos que trabalham, aos que perderam o emprego e os que dependem de prestações sociais”, disse o socialista.
António Costa avança que vamos ter uma prestação social universal “que cubra as diferentes vicissitudes da vida” e “que absorva o conjunto de medidas de prestações sociais universais que temos”.
Costa referiu ainda, questionado sobre a possibilidade de aumentar ou mudar o abono de família, que pretende que haja “aumento significativo relativamente às prestações para as famílias com crianças, em particular a partir do segundo filho”.
Em 2022, os portugueses poderão vir a contar com a mexida nos escalões do IRS que estava prevista? “Está inscrito no programa de Governo”, respondeu Costa, admitindo conversações com a esquerda, de forma a subir o rendimento da classe média.
O Ministério das Finanças falou num aumento de 40 euros de salário mínimo, para os 705 euros. Até ao final da legislatura, o primeiro-ministro espera que se chegue aos 750 euros.
“Como vamos distribuir esse esforço ao longo dos próximos dois anos, para já é matéria para diálogo social e depois para decisão do Governo”, sublinhou.
Este paraíso chama-se Portugal.
Com o aumento do custo de vida e impostos não directos o aumento do salário minimo é nulo, e quem já tinham mais que o salário mínimo está a perder dinheiro, conclusão este palhaço não deu nada a ninguém, continua é a tirar com as duas maos…
Deu, deu!? Deu aos amigos, deu aos que não fazem nada (e podem fazer) e tira aos que trabalham mas têm o azar de ganharem mais de mil euros, logo são ricos. É de facto uma palhaçada mas que 40% da minha gente gosta. Tenho muita pena das gerações futuras que vão pagar isto tudo.
Só que a maioria votante, não vê, não saber ver, recusa-se a ver, faz de conta que não vê e vota sempre por tradição, por tachos, por ignorância, por inobservância, por cegueira crónica, etc etc etc …
Enfim, é o que é, somos o que somos, temos o que tempos, por isso vamos para onde vamos:
– Para mais uma mão cheia de nada e outra de coisa nenhuma :/
Não chame de ignorante e de ceguinho um povo que já sofreu demais com uma educação que nunca lhe proporcionaram, mas que soube apostar no futuro dos seus filhos e netos.
Qual o seu papel, contributo,…?
Ele espera não se enganar em 2023, mas enganados já estão os portugueses que têm “2 dedos de testa”, com a pesada carga fiscal. Já começa a propaganda eleitoral, falando de baixa de impostos, quando os subiu desmesuradamente.
António Costa admite redução nos escalões do IRS !? Será que vai haver eleições ainda este ano?
Cá estão os rebuçados à António Costa. Já faz do povo português uma porcaria. Quando é que este patego sai da nossa vista?
Vêm aí eleições, nada como adoçar a boca aos distraídos!
O Costa vai mesmo baixar as calças para aprovar orçamento e enganar mais uma vez o POVO
António Pereira, não vai nada, poderá fazer algumas cedências à extrema-esquerda, e acabará sempre por ter a salvação do PCP ou do BE, depois cumprir o acordado aí já será mais complicado, mas nessa altura já estará safo com o orçamento aprovado.
O PCP e o Bloco de Esquerda, habitualmente, comem de cebolada. É a coisa mais pacóvia que existe. O Costa lá vai sobrevivendo à custa destes artolas.
Artolas são aqueles que acreditam neles, eles são apenas fanáticos de ideologias impróprias para consumo civilizado, mas tal como nos outros partidos vivem bem à custa dos nossos impostos!