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Corridas ilegais no centro do Porto à luz do dia

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Cruzamento entre a Avenida de França e a Rua do Capitão Henrique Galvão, no Porto

Os moradores queixam-se de que o ambiente junto à Casa da Música, no Porto, está “cada vez mais degradado” – num cenário a que agora se juntam corridas de carro ilegais durante o dia.

O Porto tem sido palco de corridas de carro ilegais em plena luz do dia.

Os eventos decorrem há pelo menos duas semanas, na zona da Boavista, sempre ao final da tarde.

O Porto Canal avança que as corridas são organizadas por pessoas em situação de sem abrigo que pernoitam nas imediações da estação da Casa da Música.

De acordo com os moradores, as corridas têm acontecido entre a Avenida de França, a Rua do Capitão Henrique Galvão, a Rua General Norton de Matos, bem como a nova rua que dá acesso ao Mercadona.

Os moradores contam que já presenciaram competições de “corridas a dois” e contra-relógio, “à vez”.

“Estiveram às voltas entre a Rua Capitão Henrique Galvão e a rua do Mercadona, fizeram a avenida do metro em contramão, por diversas vezes, a alta velocidade”, relatou um morador ao Porto Canal.

A mesma testemunha conta que na semana passada chamou as autoridades para averiguarem a situação, no momento em que acontecia uma dessas corridas, mas a polícia ignorou: “Há uma semana chamei a polícia por causa de uma corrida destas com três carros, bem que esperei, mas não apareceram”.

De acordo com o Porto Canal, os organizadores concentram-se junto ao antigo edifício da Direção de Recrutamento Militar no Porto.

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Ao centro, o antigo edifício da Direção de Recrutamento Militar no Porto

O próprio Porto Canal tinha noticiado que o edifício se tem vindo a revelar um “verdadeiro íman de dores de cabeça para a vizinhança”.

O prédio abandonado é “casa” de um grupo de sem abrigo, que invade os jardins dos prédios vizinhos e vários locais públicos à volta para fazer necessidades e trocar de roupa.

“Os nossos jardins foram invadidos com lixo por tudo o quanto era sítio, têm fezes e urina, o ambiente está degradado (…) Com fezes humanas nos nossos jardins, não podemos abrir as janelas de casa por causa do cheiro e do mosquedo, cada vez passam mais ratos por aqui”, lamenta um morador.

Já foram feitas queixas às autoridades, mas, de acordo com a vizinhança, o problema é desvalorizado: “As autoridades estão a tratar do assunto à superfície, a vedação do prédio é urgente para que deixe de ser invadido, esta situação transmite insegurança para todos nós”.

ZAP //

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