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“Contra tudo e contra todos”. Moedas fez história em Lisboa

Manuel de Almeida / Lusa

O cabeça de lista da coligação PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança à Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, afirmou hoje ter vencido “contra tudo e contra todos”, porque “a democracia não tem dono”, agradeceu o “voto de confiança” e comprometeu-se a mudar a capital.

“Obrigado, Lisboa. Que orgulho, ganhámos contra tudo e contra todos”, começou por dizer o social-democrata, pelas 02:30, hora a que chegou à sala do hotel EPIC SANA Marquês de Pombal, local escolhido para acompanhamento da noite eleitoral, onde foi recebido com grande euforia, entre gritos de “Lisboa”, “vitória” e “presidente”.

Vencemos “contra tudo e contra todos” porque “a democracia não tem dono”, afirmou o ex-Comissário Europeu para a Investigação, Ciência e Inovação e antigo Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro durante o governo de Pedro Passos Coelho.

Fizemos história, fez-se história hoje em Lisboa”, reforçou o ex-comissário europeu, referindo que já falou com o seu principal adversário, o socialista Fernando Medina, que é o atual presidente da Câmara, e que lhe desejou o melhor para a sua vida pessoal e profissional.

Referindo não ter palavras para agradecer o “voto de confiança” que lhe foi dado pelos lisboetas, Carlos Moedas comprometeu-se a ser o presidente de todos, com a missão de unir e mudar Lisboa. “Comprometo-me, lisboetas, não vamos falhar“.

“Não tenho palavras, não tenho palavras para agradecer. Obrigado Lisboa”, acrescentou o candidato do PSD à Câmara de Lisboa, num discurso onde salientou a sua preocupação “com os idosos, os desprotegidos, as empresas, porque são elas que criam empregos, e com os jovens”.

Com 17 vereadores em jogo, a coligação liderada por Carlos Moedas assegurou 7, tantos quantos os obtidos pelo Partido Socialista. A CDU elegeu 2 vereadores e o Bloco de Esquerda um. Com uma vitória sem maioria, Moedas assegura que irá “governar Lisboa com diálogo, da mesma forma que o fez enquanto foi Comissário Europeu”.

Concorreram a Lisboa, sem eleger qualquer vereador, os partidos Chega, PAN, Volt, PDR,  e os movimentos “Nós, Cidadãos!”, “Ergue-te” e “Somos Todos Lisboa.

// Lusa

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