Um grupo de cientistas criou uma fonte de luz “excecionalmente brilhante” capaz de gerar fotões (partículas de luz) emaranhados quânticos – essenciais para uma futura rede de comunicações quânticas seguras e de alta velocidade.
A comunicação quântica “inquebrável” esta cada vez mais próxima da realidade – agora, graças a novos partículas de luz excecionalmente brilhantes.
Numa investigação, cujos resultados foram publicados recentemente na revista eLight, cientistas de várias partes do mundo combinaram tecnologias já existentes para criar uma fonte de sinal quântico extremamente brilhante.
Este avanço é crucial para o desenvolvimento de uma futura Internet quântica – que permite a transmissão de dados de forma segura e a alta velocidade, utilizando as propriedades únicas dos fotões emaranhados, que partilham informações instantaneamente, independentemente da distância.
Como explica a Live Science, este progresso foi possível utilizando um emissor de pontos de fotões – que gera fotões únicos – e um ressonador quântico – que amplifica a sua assinatura quântica.
Através desta nova técnica, os cientistas conseguiram criar uma fonte de luz que emite fotões ultra-brilhantes e com elevada fidelidade de emaranhamento, essenciais para criar um super-sinal quântico, mais forte e eficiente.
Esta foi a primeira vez que estas tecnologias foram utilizadas em conjunto, mostrando que é possível integrar diferentes componentes quânticos para criar um sistema mais eficaz.
Os fotões gerados por este novo dispositivo mantêm a sua “assinatura quântica” estável e apresentam uma eficiência de extração elevada, superando desafios anteriores onde era difícil alcançar simultaneamente brilho útil e fidelidade de emaranhamento.
Apesar deste avanço, como nota a Live Science, a criação de uma Internet quântica prática ainda enfrenta obstáculos significativos, nomeadamente o uso de materiais tóxicos, como o arsenieto de gálio, na produção dos emissores de fotões.
inventam, inventam, inventam quantidades quanticas mas sempre a notícia acaba com: “mas não é para hoje!”