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Governo anuncia compra de cinco aviões para substituir C-130

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Força Aérea Brasileira / Flickr

Avião militar KC-390 da Embraer

O Governo anunciou, esta quinta-feira, a compra à empresa brasileira Embraer de cinco aviões KC-390, substitutos dos Hércules C-130, por um total de 827 milhões de euros, após reunião do Conselho de Ministros, em Lisboa.

Para além da compra dos cinco aviões KC-390, para substituir os Hércules C-130, o negócio inclui também a aquisição de um simulador de voo e a manutenção das aeronaves nos primeiros doze anos de vida, segundo o ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho.

O primeiro destes aviões de carga e transporte tem entrega prevista à Força Aérea Portuguesa em fevereiro de 2023, seguindo-se mais um por cada ano até fevereiro de 2027.

“É um momento de grande satisfação. Podemos anunciar a resolução de Conselho de Ministros que dá autorização de despesa para a aquisição de cinco aeronaves KC-390 e um simulador e os contratos de manutenção ao longo dos primeiros 12 anos de vida dessas aeronaves”, disse o responsável da tutela.

“Trata-se de um culminar de um longo processo de diálogo com a Embraer, de parceria e trabalho conjunto no desenvolvimento da aeronave e, por outro lado, um trabalho de negociação para definição do preço e especificações técnicas”.

Segundo Gomes Cravinho, “o KC-390 vai substituir a frota de C-130, com já 40 anos de idade e que está no limite da sua utilizabilidade“, com “duplo uso – civil e militar, incluindo combate aos incêndios”.

“Vamos inaugurar uma aeronave que tem características inovadoras porque é de alcance intercontinental. É um avião com dois motores, mas com capacidades que normalmente apenas os aviões de quatro motores conseguem atingir”, disse.

O ministro da Defesa referiu que os atuais C-130 “têm poucos anos de vida útil pela frente”, com “elevado grau de obsolescência tecnológica”, mas vão poder ainda manter-se ativos nos próximos “seis a sete anos”, já que “estão a passar por uma pequena modernização necessária para terem autorização para continuar a voar”.

// Lusa

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