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Comer tomate reduz risco de desenvolvimento do cancro da próstata

Stan Lupo / Flickr

Homens que comem mais de 10 porções de tomate por semana têm um risco 18% menor de desenvolver cancro da próstata, sugere uma nova pesquisa realizada pelas universidades britânicas de Cambridge, Oxford e Bristol.

Segundo o estudo, publicado na revista médica Cancer Epidemiology, Biomarkers and Prevention, que pertence à Associação Americana de Pesquisa do Cancro, homens que comem tais porções de tomate e seus derivados semanalmente demonstraram ter menor risco de aumentar cancro da próstata, a segunda variedade de tumor maligno mais comum nas pessoas de sexo masculino em todo o mundo.

Os investigadores das universidades de Cambridge Oxford e Bristol avaliaram as dietas e estilo de vida de 1.806 homens com idades entre 50 e 69, com cancro da próstata, e compararam com a dos outros 12.005 homens sem a doença.

A equipa de investigadores avaliou o estilo de vida dos dois grupos, nomeadamente se na sua dieta se incluía o selénio, cálcio e alimentos ricos em licopeno, produtos associados à prevenção do cancro da próstata.

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Vanessa Er, investigadora da Universidade de Bristol

Vanessa Er, investigadora da Universidade de Bristol

No final, apurou-se que os homens que tiveram ingestão ideal desses três componentes alimentares tiveram um menor risco da doença, refere a revista médica Cancer Epidemiology, Biomarkers and Prevention.

A redução do risco do desenvolvimento da doença deve-se ao licopeno, um antioxidante que repele as toxinas que podem provocar danos nas células e ADN, diz Vanessa Er, investigadora da Faculdade de Medicina da Universidade de Bristol que liderou o estudo.

“Os nossos resultados sugerem que o tomate pode ser importante na prevenção do cancro da próstata. No entanto, mais estudos precisam ser realizados para confirmar os nossos resultados, especialmente por meio de testes em humanos”, afirma Vanessa Er.

“Os homens  devem comer uma grande variedade de frutas e legumes, manter uma alimentação saudável, controlar o peso e manterem-se ativos”, acrescenta a investigadora.

/Lusa

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