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Comer carne vermelha (mesmo moderadamente) aumenta risco de cancro do intestino

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O maior estudo alguma vez realizado no Reino Unido sugere que devemos reduzir (ainda mais) o consumo de carne vermelha.

Um estudo financiado pela Cancer Research UK e desenvolvido pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, encontrou ainda mais evidências que sustentam que o consumo de carnes vermelhas contribui para um aumento do risco de desenvolvimento de cancro no intestino.

O aviso já havia sido feito pelo serviço nacional de saúde britânico: qualquer pessoa que coma mais de 90 gramas de carne vermelha ou processada por dia deve tentar reduzir para 70 gramas ou menos.

As 90 gramas referidas é o equivalente a “cerca de três fatias finas de carne bovina, cordeiro ou porco, em que cada fatia é aproximadamente do tamanho de metade de um pedaço de pão fatiado”. No caso da carne processada, estão em causa alimentos como salsichas, bacon e presunto.

O estudo, desenvolvido ao longo de cinco anos, com base nos hábitos alimentares de meio milhão de pessoas, alerta que o consumo diário de 90 gramas diárias de carnes vermelhas ou processadas aumenta o risco de desenvolvimento da doença.

Segundo a Visão, os cientistas descobriram também que quem consumia, em média, 76 gramas por dia de carne vermelha ou processada tinha um risco 20% mais alto de desenvolver esse tipo de cancro em relação a quem limitava o consumo a 21 gramas diárias.

Além disso, o risco aumentava em mais de 20% por cada fatia de fiambre ou bacon consumida (cerca de 25 gramas) pelos participantes e em mais de 19% por cada fatia grossa de rosbife e costeletas de veado (cerca de 50 gramas) consumidas, destaca o Público.

Depois de analisarem os dados, os cientistas chegaram à conclusão que, por cada dez mil pessoas que comeram 21 gramas por dia de carnes vermelhas ou processadas, 40 foram diagnosticadas com cancro do intestino. Tendo em conta os que comeram 76 gramas diárias, o número aumentou para 48.

A investigação concluiu também que os maiores consumidores de álcool também aumentaram o risco de 24%. Pelo contrário, comer alimentos com fibra ao pequeno-almoço (cereais e pão) tinha um efeito protetor – descobertas que surgem no seguimento de um estudo da Organização Mundial de Saúde (OMS), que sustenta que o consumo de fibra tem um efeito atenuador da doença cardíaca.

Tim Key, coautor da investigação, esclareceu ao The Guardian que os cientistas não estão a “dizer que a recomendação atual do Governo está errada”.

“Sabemos que a carne vermelha é importante para obter ferro. Estes dados estão é a reforçar o conselho dado pelas autoridades de saúde para não se ingerirem grandes quantidades de carne vermelha e processada”, afirmou. O estudo foi publicado esta quarta-feira no International Journal of Epidemiology.

ZAP //

5 Comments

  1. Eu não como carne nenhuma, sou vegana,,consumo muito verde escuro,já fiz exames e não deu falta de ferro não,,,mas mesmo que ficasse doente eu não comeria,,, não acho justo um animalzinho inocente morrer,somente pela minha saúde,,, não eu não aceito isto por mim não mereço sacrifício nenhum de ninguém,, Grassas ao bom Deus mais de 30 ANOS sem carne e estou bem, só muito magra rsrsrsrs

    • “Grassas ao bom Deus mais de 30 ANOS sem carne e estou bem, só muito magra”
      Mas a amiga não está bem! Se estivesse bem, escreveria melhor e não dava “grassas” ao seu Deus.

      Pessoalmente também não como carne. Mas também não como vegetais. Apenas bebo. E sou feliz e também estou muito magro.

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