Claro que o Pai Natal existe e até está na Aldeia Natal em Lisboa

Renas e duendes, num bosque encantado, e o Pai Natal, dão as boas vindas aos visitantes da Aldeia Natal em Lisboa, que esta sexta-feira abriu portas no Parque Eduardo VII, onde vai estar até 6 de janeiro.

Dezenas de crianças de escolas lisboetas visitaram o espaço, que oferece também um carrossel, uma bola de “neve” gigante onde as crianças entram e “atiram a neve” ao ar, reis magos e camelos.

De toda a oferta, foram as renas o que mais cativou o público infantil, como presenciou a reportagem da agência Lusa.

Anaís, de sete anos, que foi acompanhada pela mãe, não hesitou quando questionada sobre o que tinha preferido na aldeia: “as renas”.

O mesmo respondeu Filipe e a maioria dos colegas da escola que o acompanharam na visita.

Apesar de ter aberto hoje as portas, a aldeia ainda ter alguns espaços por concluir: o comboio do Natal está por montar, placares informativos por colocar e carrinhos de pipocas, algodão doce e gomas por distribuir no recinto, entre outros.

Em declarações à Lusa, Paulo Faria, diretor de Marketing e Comunicação da Aldeia Natal, organizada pelo empresário João Lagos, disse que o espaço pretende agradar a crianças e adultos e divide-se em três grandes áreas: “o Natal pagão nórdico onde quem reina é o Pai Natal”, uma zona “mais de natal cristão, onde o conceito foi pegar no Natal tradicional e contar o que é o presépio” e uma zona de parque de diversões.

A Aldeia Natal dispõe ainda de uma zona de restauração e de um banco próprio, onde as crianças trocam euros por coroas, a moeda oficial da aldeia que paga voltas no carrossel e no comboio, bem como pipocas, algodão doce e gomas.

No recinto há ainda diariamente peças de teatro, paradas de renas, a viagem dos Reis Magos em camelo, a jornada de Maria e José de burro e actividades várias para crianças.

Uma das principais críticas feitas à Aldeia Natal na sua página de Facebook são os preços de entrada no recinto, mas Paulo Faria defende que são dos mais baratos em Lisboa.

As entradas ao fim de semana custam 10 euros para crianças entre os três e os 11 anos e 12 euros para maiores de 12 anos. Durante a semana é um pouco mais barato e há ainda bilhetes de família, que têm um pequeno desconto.

“Segundo o estudo que fizemos, este vai ser provavelmente o evento pago mais barato de todos. É ver o que se pode fazer nos outros e aqui o que se pode fazer”, disse à Lusa.

Para exemplificar indicou que “nem todos eventos têm peças de teatro” ou permitem ver renas ou casas do Pai Natal “com a dimensão que temos aqui.

“O preço que estabelecemos foi bastante estudado, fizemos uma análise de mercado bastante grande, estamos a preparar este evento desde maio e, de todos os preços praticados aqui, acho que o nosso é o mais barato de todos”, frisou.

Paulo Faria assegurou ainda que faz parte do espírito da Aldeia Natal oferecer entradas às crianças mais carenciadas, adiantando que ofereceu três mil bilhetes à Câmara de Lisboa, que os está a gerir, e que estabeleceu parcerias com algumas instituições.

Afirmando que gostaria de ter, “pelo menos 100 mil pessoas a assistir ao evento”, o responsável admitiu que gostaria que a Aldeia Natal em Lisboa viesse para ficar.

A Aldeia Natal encerra nos dias 02, 03, 09 e 10 de dezembro e está aberta os restantes até 06 de janeiro.

/Lusa

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