Claque croata proibida de apoiar o Benfica pode levar o caso a tribunal

Zipp / Wikimedia

A principal claque do Hajduk Split da Croácia, a Torcida Split, foi proibida de comprar bilhetes para o jogo entre o Dínamo Zagreb e o Benfica. Agora, planeiam levar o caso ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem.

A Torcida Split considera inconstitucional e discriminatório que cidadãos croatas não possam comprar bilhetes para o jogo. Os croatas pretendiam ficar na bancada do top sul, onde estiveram 500 adeptos benfiquistas, que viajaram até Zagreb.

O Dínamo Zagreb e o Hajduk Split são eternos rivais na Croácia e são típicos os confrontos entre os adeptos dos dois emblemas.

Em defesa da decisão tomada, um porta-voz do Dínamo Zagreb, disse que o clube da capital não tem autorização da polícia para vender bilhetes a cidadãos croatas para aquela zona do Stadion Maksimir, o estádio do Dínamo.

As autoridades temiam que a presença de croatas naquela zona do estádio pudesse levar a eventuais confrontos entre adeptos, pelo que optou não permitir a venda de ingressos a rivais do campeão croata em título.

A claque do Hajduk Split e a do SL Benfica, os No Name Boys, têm uma ligação de amizade muito forte desde há muitos anos. Aquando da celebração dos 115 dos encarnados, a claque do emblema croata exibiu uma, em português, desejando “Feliz aniversário” ao Benfica.

Segundo o jornal ABOLA, a amizade entre as duas claques nasceu 1994, ano em que três membros da claque encarnada – Rita, Tino e Gullit — morreram num acidente de viação em Espanha, quando regressavam do jogo entre o Hajduk e o Benfica, em Split, da fase de grupos da Liga dos Campeões.

A solidariedade entre ambos os emblemas foi o elo de ligação.

ZAP //

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