A CIP — Confederação Empresarial de Portugal concluiu o plano, anunciado em março, para ajudar o país a recuperar num contexto pós-pandémico.
Óscar Gaspar, membro da direção do CIP, diz que o objetivo é pôr fim a um período de duas décadas de “crescimento anémico”.
O documento será apresentado ao Governo na próxima semana, contando com um conjunto de propostas em dez áreas. Ao Expresso, Óscar Gaspar diz que o documento não especifica áreas de atividade em que o país deva apostar, uma vez que “a CIP não faz considerações sectoriais, já que representa 150 mil empresas de diversos sectores”.
“Temos que pensar a economia pós-pandemia. O país tem que assumir, de uma vez por todas, a necessidade de ganhar competitividade, prosseguir o desenvolvimento, ter mais e melhor investimento e emprego”, destaca António Saraiva.
Entre as várias propostas, o CIP recomenda que os avisos para fundos comunitários deixem de ter janelas temporais para apresentação de candidaturas e, em alguns casos, passem a permitir um “acesso contínuo”.
O CIP propõe ainda “assumir a boa-fé declarativa” das diversas entidades e facilitar o acesso a novos apoios de empresas com um histórico conhecido de participação em avisos e de cumprimento das regras.
A confederação patronal faz várias recomendações ao nível da capitalização das empresas, como a conversão de garantias estatais em incentivos a fundo perdido. A entidade defende ainda a criação de um fundo de capitalização de emergência na órbita do Banco Português de Fomento com 3 mil milhões de euros.
Enquanto a CIP for representada por parasitas como este Saraiva, vai ser difícil sair de lá alguma coisa de jeito…