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Uma em cada cinco cirurgias é feita fora do prazo obrigatório

Um quinto das cirurgias agendadas no Serviço Nacional de Saúde (SNS) estão a ser feitas depois do prazo máximo previsto por lei.

A notícia é avançada neste domingo pelo Jornal de Notícias na sua edição impressa, que dá conta que no final de janeiro deste ano estavam inscritos para cirurgia no SNS mais de 240 mil utentes. Destes, cerca de 43 mil já tinham ultrapassado o prazo máximo de resposta garantido (TMRG), que está atualmente fixado em 180 dias.

Ao matutino, o Ministério da Saúde garantiu que já tem um Plano em Ação para reduzir os tempos de espera em sete especialidades consideradas críticas, onde há mais utentes em espera. Oftalmologia, ortopedia, cirurgia geral, otorrinolaringologia, urologia, cirurgia plástica e reconstrutiva e ginecologia são as áreas com maiores atrasos.

O Ministério, liderado por Marta Temido, disse ainda ao JN que existe um plano que “pretende que os hospitais tomem medidas que permitam resolver todas as situações em que o tempo médio de espera seja superior a um ano até ao final de 2019”.

Todos os meses, “cada entidade do SNS terá de monitorizar e assegurar o cumprimento dos objetivos assumidos”, esclareceu ainda a tutela em declarações ao diário.

Em 2017, o Ministério da Saúde reduziu o tempo máximo de espera por cirurgia de 270 para 180 dias após indicação clínica.

ZAP //

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